Marca de Barbalha (CE) é o SUS que dá certo!

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Na noite do dia 20 de setembro o Jornal Nacional, esteve em Barbalha, na região do Cariri cearense.

A chamada da reportagem foi enfática "Marca de Barbalha (CE) é o investimento na saúde".

Iniciando a reportagem caracterizando o Ceará, apresentaram que a maior parte da riqueza do estado é gerada pelo setor de serviços e, apesar de ser a terceira maior economia do Nordeste, tem o segundo menor rendimento médio mensal do país: R$ 570.

Segundo o JN, a região do Cariri foi imortalizada pela música de Luiz Gonzaga, tornada famosa por ele, que falava do sertão. Hoje em dia, a Região Metropolitana do Cariri reúne mais de 500 mil moradores no sul do Ceará.

Faz parte dessa região a cidade de Barbalha, com pouco mais de 50 mil habitantes, .

Em sua caminhada, Ernesto Paglia entrevista um médico de 80 anos, em plena atividade, Napoleão Tavares. Este descreve a grande vocação de Barbalha: “É uma cidade que vive em função da sua medicina. Barbalha sempre foi uma cidade que pensou comunitariamente, pensou pelo povo”, lembrou ele.

Então, segue a reportagem na íntegra:

Quais são os problemas mais graves do Brasil?

É impossível não colocar a saúde entre eles.

Mas na pequena Barbalha, na Região Metropolitana

do Cariri, interior do Ceará, saúde não é problema,

mas sim solução para 65 municípios de quatro

estados do Nordeste.

 

Imagine um hospital limpo, aparelhado, onde médicos e enfermeiros trabalham satisfeitos. Imaginou? Certamente, na sua cabeça, ele não atende pelo SUS, não é? Pois bem. Ande pelos corredores do Hospital São Vicente de Paulo e encontre alguém que fale mal do atendimento.O JN no Ar passou algumas horas na instituição de irmãs beneditinas, visitou a oncologia, a maternidade, a UTI e não conversou com nenhum paciente ou médico descontente.O próprio secretário executivo do hospital, Antonio Ernane de Freitas, faz tratamento contra leucemia lá mesmo. “Quando descobri a doença em 2006, o remédio custava R$ 10 mil. Hoje não está tão caro, mas continuo recebendo pelo SUS, que não atrasa nunca”.O hospital filantrópico atende a pelo menos 60% – mas pode passar dos 70% – dos seus pacientes pelo Sistema Único Saúde, tão criticado em todo o Brasil. Então qual seria o segredo do bom atendimento? A resposta, segundo a direção do hospital, é simples, mas difícil de encontrar por aí: boa gestão dos recursos.“Não vivemos aperreados por causa de dinheiro, o SUS não atrasa, então o que custa aplicar corretamente esses recursos? Nada”, acredita Ernane de Freitas.“Geralmente, a administração pública só olha para o bolso”, critica a irmã Rosamaria, diretora executiva do hospital. “Não queremos saber se o paciente é rico ou pobre. A gente não trata paciente como número”, completa.Saúde, uma conquista de Barbalha que merece ser mostrada para todo o país.

A reportagem não falou de outros investimentos, mas, segundo amigos que trabalham por lá, Barbalha também investe bastante em Saúde da Família, tendo 98% de cobertura de PFS e 100% de cobertura de PACS.

Com isso, vemos mais um exemplo de uma saúde pública, de qualidade, indicando que O SUS DÁ CERTO!