Trabalho da Disciplina de Introdução a Psicologia da Saúde.

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        Este trabalho foi desenvolvido dentro da disciplina de introdução a psicologia da saúde com o professor Douglas Casarotto, que proporcionou a escolha do texto a ser trabalhado por cada aluno. Foi escolhido o texto Supervisão, múltiplas visões: Ensinando e Aprendendo, autor Pedro Mascarenhas.

        O supervisor surge a partir da necessidade de alguém para orientar, sistematizar e estabelecer programas e normas técnicas, segundo o autor, por causa da criação de programas que incluam a saúde mental em outras áreas da saúde para diminuir o numero de hospitalização. Foi nesse contexto que precisou de alguém para diferenciar a atuação de cada profissional no tratamento a saúde publica, esta também ligada a psicoterapia aonde e feita a diferenciação entre psicodrama e sociodrama, que seria o nível de predominância da indagação e resposta do processo, ou seja, como ele mesmo fala não há nada mais social do que o psiquismo e vice-versa.
        O autor apresenta algumas situações que demonstram o quanto e precária e incompleta essa nova ferramenta de supervisão. Começando pelo modelo medicamentoso e atendimento grupal através de dialogo de paciente-medicação, profissional-paciente e profissional-medicação. O medicamento e entendido como aquele que cura e resolve todos os problemas, mas que para consegui-lo o paciente precisa participar do grupo, as pessoas não querem ter que fazer um processo mais demorado como o grupo, elas preferem só o remédio que e rápido e resolve. A medicação serve como um motivo para o profissional montar um grupo de tratamento, mas nem mesmo ele sabe o que fazer.
        Muro de Lamentações e o titulo que o autor da à próxima situação, demonstra que os profissionais responsáveis por montar o grupo se sentem insatisfeitos com a qualidade do serviço e que os responsáveis pela supervisão só estão interessado no numero e não no desenvolvimento.
        E a ultima situação, Técnicos e/ou Administrativos, os primeiros tem qualificação universitária para trabalhar diretamente com os pacientes, o segundos tem uma função mais ampla pois também lidam direto com o paciente e fazem serviço de escritório, mas sua formação e de ensino médio. A realidade mostrada pelo autor mostra que quem passa mais tempo com o paciente são os administrativos e não quem deveria passar. Na maioria das vezes os técnicos nem entram em contato com os pacientes.
        A idéia de supervisão precisa ser questionada e a qualidade do atendimento e resultado do trabalho com o paciente precisa ser reavaliada. A demanda esta cada vez maior, mas os profissionais desse atendimento precisam ser conscientizados a atenderem para o que foram treinados.