O PÚBLICO E O PRIVADO NA SAÚDE

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O PÚBLICO E O PRIVADO NA SAÚDE:

Como vai a saúde da saúde?!

Uma fração de segundos faz muita diferença no quesito salvar vida. Porém, levam-se anos na construção de um modelo de políticas de saúde próximo do ideal.
O que dizer da demora de pessoas debilitadas, nas filas de agendamento de atendimentos que são postergados a longas esperas devido à grande demanda?! E ainda assim sabermos que nosso País supera países desenvolvidos nesta questão?!
E quanto à saúde privada, onde a maioria dos profissionais reclamam que são mal remunerados e a terceira idade que vive de “aposentadoria” se obriga a investir mais, no momento em que mais precisa? Nesta, se observa também as clínicas especializadas para “reabilitação” de drogaditos onde o serviço se preocupa em recuperar os mesmos durante meses e se esquecem que o período de desintoxicação é curto e que a vida continua lá fora?!
As críticas são inerentes aos seres humanos, mas e a solução? Estará em uma política educacional em que a prevenção, conscientização, valorização e individualidade dos seres humanos estejam em primeiro lugar?!
O lado bom de tudo isto é que hoje pensamos saúde de um modo bem mais ampliado. Particularmente, penso que o modelo ideal é o que dará conta das diversidades humanas, melhorando condições de vida sem privação da dignidade. E um exemplo disto, se pode ver nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) – Saúde Mental no SUS-, que se preocupam em acolher pacientes com problemas mentais a fim de reintegrá-los de forma transdisciplinar na família e sociedade, respeitando os diversos contextos em que estão inseridos.
Pensando que o SUS foi instituído pelas Leis Federais 8080/1990 e 8142/1990 é correto afirmar que ele engatinha para o sucesso?!

PS: Cabe lembrar que eu também engatinho por aqui e que todos os apontamentos e sugestões serão bem vindos.
Acadêmica do 4º sem. de Psicologia.