Linha de Cuidado em Saúde Mental: 4ª Coordenadoria Regional de Saúde/RS

12 votos

Pôster apresentado no 7º Mental Tchê/S.Lourenço do Sul:

 

Martins, Luciane Régio; Melo, Ilse Meincke; Olivo, Vânia; Pereira, Bernadete; Ludkte, Manoela; Minato, Amábile; Caeran, Juliane; Lara, Graciele; Juliane, Leonardo; Brum, Luana; Lara, Michele Pivetta de; Ely, Gabriela Zenatti

[email protected]

 

 A Linha de Cuidado em Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas “O Cuidado que eu preciso”, do Rio Grande do Sul, oferta incentivos para a abertura de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), para implantação de Oficinas Terapêuticas, Núcleos de Apoio à Atenção Básica (NAAB Saúde Mental), leitos em hospitais gerais e projetos de redução de danos[1]. Além disso, prevê qualificação para os trabalhadores de saúde dos serviços de saúde mental, atenção primária, urgência e emergência, SAMU e supervisores de equipes de CAPS. A 4ª Coordenadoria Regional de Saúde assessora tecnicamente 31 municípios em encontros para implantação da Linha de Cuidado em Saúde Mental (LCSM), a partir do dispositivo de rodas de conversa (Brasil, 2009) no Grupo Técnico de Saúde Mental Regional (GTSMR) e em oficinas microrregionais para a formação de Grupos Condutores (GC). Os Grupos Condutores são dispositivos de redes intersetoriais fundamentais para as discussões sobre a formação de Redes de Atenção à Saúde (RAS), abordando as subjetividades e singularidades na produção de saúde. A LCSM, a partir desses incentivos, aumenta a possibilidade de abordar a desinstitucionalização, no intuito de romper com o estigma e estimular compreensão dos trabalhadores de saúde, gestores e usuários de que saúde se produz em múltiplos territórios, sendo que o desafio maior pode ser a inclusão das diferenças, e a construção de projetos terapêuticos singulares pactuados com as pessoas, sobretudo, redes de saúde que se orientem pelas necessidades, desejos e territórios dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Palavras Chave: Linha de Cuidado; Saúde Mental; Redes de Saúde; Produção de Saúde.

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição 1988. Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. Disponível em:<https://www.planalto.gov.br/>.

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Clínica ampliada e compartilhada. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64 p. : il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).

 

BRASIL. Ministério da Saúde. Redes de produção de saúde. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.44 p. : il. color. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS. 4.ed. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2008b.

CAMPOS, G.W.S. Equipes de Referência e Apoio Especializado Matricial: Um Ensaio sobre a Reorganização do Trabalho em Saúde. Ciênc Saúde Coletiva, v.4, n.2,p. 393-403,1999.



[1] RESOLUÇÕES CIB 401, 402, 403, 404/2011 e 038/2012.