II SEMINÁRIO ESTADUAL DA PNH:POA/RS: falas e imagens

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O olhar estrangeiro é o olhar cartográfico!

A mudança passa pela possibilidade de estranhar! 

"O apoiador institucional é uma doula e é um comunicólogo!! Que interfere… " (Edu)

 

Edu fala sobre os eixos de comunicação….. vertical e horizontal, dos iguais e dos diferentes……. para o transversal, aumentando  o grau de abertura comunicacional entre os grupos e dentro dos grupos, o embaralhamento, a mistura dos eixos… dos iguais e dos diferentes, possibilitando a lateralidade — apoiador-doula, está junto, dilatar, que modifica o modo de comunicação nas instituições, produz outro grupo, heterogêneo, lado a lado os diferentes…… o apoiador no parto do sujeito 🙂 criação da grupalidade, não do consenso, mas da diferença, tolerando uma agonística, a tensão, sem virar antagonismo… 

Instituir o apoio é necessário? "Sim e não…"

E para mim, achei muito interessante, o aprender a morrer do apoiador, essa invisibilidade, o apoio infiltrado, o saber abandonar-se para fazer nascer mais apoiadores… sair de cena, ir fazer outra coisa porque ali já há mistura. O apoiador aparece no grupo como "mais um", havendo corresponsabilidade.

Apoio institucional?

Articulação entre o controle social, atenção e gestão, "contração de grupalidade", "grupo é mais do que junção de pessoas… grupo é um sujeito coletivo e esse sujeito coletivo não nasce pronto, ele se produz" (Edu Passos).

"O apoio é intensivo. É um mergulho intensivo na experiência. É um colocar-se lado a lado. É estar ali sentindo junto as contrações, é estar ali sentindo junto a dilatação, é estar ali sentindo junto esse processo de nascimento… o processo de nascimento que a gente não sabe de antemão o que vai dar." (Apoiador-doula, Edu Passos, falando sobre a função apoio)

Que tipo de coletivo estamos acionando? Sintomático? Conservador ou produtor de diferença? Heterogenético? Que produz diferenciação dos modos de cuidar e gerir os processos dos trabalhos em saúde. Conexão de redes quentes, coletivos heterogenéticos! Para isso é preciso um dispositivo, que é o apoio, que dispare e acompanhe o processo de mudança.

 

 

 

 

 

[Créditos do registro: Lu e Lílian; para a editora RHS, Cláudia Peju]

 

Eduardo Passos