O papel do consultor-matricial: como habitamos este lugar?

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O encontro do Coletivo Nacional da PNH iniciou-se com uma reunião entre os consultores matriciais e os coordenadores regionais e axiais com o objetivo de construir uma pactuação possível acerca do apoio matricial em sua relação com os coletivos territoriais e axiais. Acompanhando a aposta da coordenação regional, nesse rearranjo de co-gestão, apoiada na discussão coletiva. A falta de integração dos trabalhos e de critérios para balizamento das agendas foram as principais norteadoras das discussões.

Estamos pensando numa maneira de incluir o coletivo da PNH neste debate, na formulação de encaminhamentos que respondam ao problema apresentado: 1) Paralelismo de agenda; 2) cartografia desses fluxos de demandas; 3) agendas inter-políticas.

Quem e como são encaminhadas as demandas aos consultores matriciais? Qual é o fluxo destas demandas no âmbito da coordenação nacional PNH?  Como estas demandas se relacionam no âmbito do público e do privado? Como se articula a agenda individual com a agenda da politica da coordenação nacional de humanização? Foram algumas questões que fizemos.

Pensamos que a inserção do consultor matricial é móvel em 3 territórios: de um lugar – uma região -, de debate e de tema, sendo estes dois últimos desterritorializados.

Na proposta de consenso chegamos a uma proposição da construção coletiva de alguns princípios que serão consolidados num relatório a ser disponibilizado posteriormente na área de serviço específica, desta rede. Pensando numa forma de ampliação desta discussão para que, em seguida, estas propostas possam, uma vez consolidadas, serem levadas à instância deliberativa que é o Colegiado Gestor da PNH nacional.

Ao final, a avaliação do encontro foi considerada positiva pelos participantes e reafirmamos que o modo de socialização deste debate será através deste dispositivo, “a rede HumanizaSUS”.