Religião e Políticas Públicas: mais subsídios para pensar questões como o aborto numa democracia

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Considerando meus últimos posts nesta rede, alguns poderão achar que ando meio obcecado pelo Obama…

Nada que chegue perto disso, mas, de fato, tenho estado muito atento ao que se passa no mundo e, particularmente, nos EUA neste momento. Acho que esse país, com a importância decisiva que tem no equilíbrio mundial, finalmente entrou no século XXI e, apesar de todas as ressalvas que possamos ter em relação ao modelo de vida que inventaram, acho que entrou em grande estilo.

Com o exagero que há em projetar o destino de um país na figura de um líder, arriscaria dizer que na troca presidencial que fizeram, substituíram, ao menos simbolicamente, o que há de pior pelo que há de melhor na “América”.

Em meio ao debate recente em nosso país, que também se fez presente nesta rede, sobre aborto e religião, sobre valores universais e fés particulares, sobre políticas públicas e dogmas de grupos específicos, acho que esse discurso do Obama joga muita luz neste debate.

Afinal, tampouco somos um país apenas de cristãos católicos, mas de vários outros grupos cristãos e de judeus e de mulsumanos e de budistas e de seguidores de várias religiões afro-brasileiras e de ateus e de…

Afinal, também temos diante de nós o desafio de construir políticas públicas democráticas…

Afinal, também somos “americanos”!
(Essa “vertigem visionária” sobre a vocação do “novo mundo”, essa sim, assumo que sempre se apoderou de mim…)

Bem, mas deixo o homem falar que ele fala bonito!