Primeira UBSF construída com verba federal é entregue no AM! :)

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Cristhian Ricardo Schieck 15/01/2013

A Unidade Básica de Saúde Fluvial dará atendimento a mais de 12 mil pessoas, de 230 comunidades, e contará com reforço de uma equipe de Saúde da Família

As populações ribeirinhas do Amazonas passam a contar com uma Unidade Básica de Saúde Fluvial (UBSF) que irá levar atendimento a mais de 12 mil pessoas em 230 comunidades. A UBSF Igaraçu é a primeira construída com recursos federais e terá o reforço de uma equipe de Saúde da Família. Na embarcação, serão atendidas as populações ribeirinhas que vivem às margens de seis rios: Madeira, Madeirinha, Autaz-Açu, Canumã, Abacaxis e Sucunduri

“Precisamos investir cada vez mais na assistência da população que vive na Amazônia. Com essa inauguração, aumentamos e qualificamos o atendimento em uma área remota que precisa de atenção. Aqui, temos um belo casamento porque a cidade já vinha ampliando sua rede de saúde e melhorando a qualidade do serviço, unimos isso ao desejo do Ministério da Saúde de levar a saúde mais perto da comunidade ribeirinha, o que é possível com essa unidade fluvial e com a estrutura que tem", afirma o ministro.

O ministro reafirmou ainda que os resultados que esta UBSF traz para a saúde da comunidade são imediatos. “O mais importante é a prevenção e nessa embarcação podemos realizar exames laboratoriais que detectam precocemente várias doenças, aumentando a capacidade de tratamento e cura”, completou Padilha.

Esta nova Unidade Básica de Saúde Fluvial, que tem 24 metros de comprimento, conta com consultórios para atendimento médico, de enfermagem e odontológico. Também possui farmácia, laboratório e salas de vacinas, curativo, coleta de material e esterilização. A equipe que vai realizar o atendimento é formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e de laboratório, dentista e auxiliar ou técnico de Saúde Bucal, além dos agentes comunitários de saúde que residem e desempenham suas atividades nas comunidades ribeirinhas.

FONTE:https://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8931/162/primeira-ubsf-construida-com-verba-federal-e-entregue-no-am.html

 

Que excelente notícia, não? Saúde Sem Fronteiras! Ficamos na expectativa para que dê certo e na torcida para que o MS consiga levar Saúde ainda mais longe, gratuitamente! 🙂

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9 Comentários

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Por Emilia Alves de Sousa

Uma excelente notícia sem dúvida! Espero que oferte um atendimento com acolhimento humanizado e resolutivo à população ribeirinha!

Emília

 

    Por Cristhian Ricardo Schieck

    É verdade. A implantação do Serviço foi um grande ganho, porém um dos maiores desafios vem agora: oferecer acolhimento humanizado, de qualidade e resolutivo à população ribeirinha. Ficamos no aguardo e na torcida… 

Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

As populações ribeirinhas criaram suas maneiras singulares de tratar-se. É preciso delicadeza nesta relação com estes saberes e práticas. Acolhimento das diferenças e construção coletiva de modos de cuidados.

Iza

    Por Cristhian Ricardo Schieck

    Belo ponto, Iza. A cultura das populações ribeirinhas devem ser muito fortes, portanto é preciso respeito. Respeito com a cultura, com a singularidade de cada um…É preciso ouvir e (se) adaptar, não tentar adequá-los a um modo comum, um perfil. Esse é o nosso Brasil, um mundo de culturas dentro de um só País e cabe a nós, Profissionais de Saúde nos adaptarmos às populações ao qual estamos inseridos. É preciso procurar entender a diversidade e não tentar modificar! 🙂 

Por Luciane Régio

Trazes as populações ribeirinhas do AM! Falando daqui do coração do RS heart Quanta generosidade, reconhecimento do SUS que é o mesmo e se reconfigura na cultura, nos jeitos das comunidades…

Como sempre, quero expressar minha admiração por ti, pela tua postura, interesse e comprometimento, ainda no 3º semestre de Terapia Ocupacional, petiano! Aprendo contigo a reconhecer que a graduação tem pérolas por lá… basta que deixemos espaço livre, cada pessoa tem a contribuir no SUS.

 

Abraço grande, Cris!!

Lu

 

    Por Cristhian Ricardo Schieck

    Sem dúvidas é necessário pensar no Brasil como um todo e que por mais difícil que seja o acesso, existe a garantia de que a Saúde chegará até lá. Lindo é ver iniciativas e criações como esta, do Ministério para as Populações Ribeirinhas do AM. Precisamos valorizar o diferente, pensando que é cultural de lá! 🙂 

    Quanto a graduação, sem dúvidas existem muuuuuitas pessoas excelentes e que, por falta de tempo nas grades curriculares, não conseguem desenvolver muita coisa fora da Universidade. É triste, pois depois que a faculdade acaba, a gente pensa: puxa, podia ter aproveitado bem mais… :/

    É pensando nisso que eu tento me dedicar ao máximo, tanto para as atividades da graduação, quanto às atividades que desenvolvo fora da UFSM. Tento dar o máximo de mim e é muito gratificante ler isso de ti, que me acompanha no PET todas as semanas. É combustível para seguir em frente…Lindo!

     

    Abração Lu, e que venham muitas novidades do MS em 2013!!! 🙂

      Por Luciane Régio

      Cris, esse termo "grade" faz a gente pensar…

      Ainda que uma expressão "acadêmica", realmente, uma tristeza ter curriculos limitados… e não é que o termo vai bem, lembra outros contextos!?

      Por um curriculo para além de suas "grades curriculares" e outras. 

      A boa leva dos estudantes petianos, versusianos (que tu também o fostes), residentes, estão tendo oportunidades de conhecer, ousar para a mudança das práticas nos cotidianos dos serviços, dos curriculos (nas disciplinas, nos modos de conduzi-las, nas vontades de abrir campos de práticas…), que nós, de outras épocas não tivemos. 

      E está no twitter!!!!!

       

      Muito bom, Cris!

      Bjs,

      Lu