EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE DO BOM VIVER -BIGUAÇU SC

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Segundo o Ministério da Saúde no Brasil, cerca de 60 a 80% dos casos de Hipertensão Arterial (HA) e Diabetes Mellitus (DM) podem ser tratados na rede primária de saúde, necessitando apenas de medidas preventivas e de promoção de saúde.
A atenção primária demarca o primeiro nível de atenção à saúde, que nos anos 90 recebeu o reforço do Programa de Agentes Comunitários (PACS) e do Programa de Saúde da Família (PSF). A carta de Otawa (OPAS, 2009) refere-se a promoção de saúde como sendo um processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde.
Consoante a isto, através da parceria NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família) e ESF (Estratégia de Saúde da Família), iniciou-se no bairro Bom Viver, o grupo de Hiperdia que tem como proposta a Educação em saúde, ações interdisciplinares visando a melhoria de qualidade de vida das pessoas com DM e HA daquela comunidade. Um grupo de trabalho que leva conhecimento, promoção de saúde e prevenção das doenças mediando o processo de aprendizagem e a troca de saberes entre profissionais da saúde e a comunidade, priorizando a integração dos saberes no enfrentamento dessas doenças.
Segundo Freire […] Esta prática (educação em saúde na comunidade) implica, por isso mesmo, que o acercamento às massas populares se faça, não para levar-lhes uma mensagem “salvadora”, em forma de conteúdo a ser depositado, mas, para, em dialogo com eles, conhecer, não só a objetividade em que estão, mas a consciência que tenham desta objetividade; mas os vários níveis de percepção de si mesmos e do mundo em que estão.

Cristiane Zimmermann – Coordenação do NASF Biguaçu

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