Efeito rebote dos fármacos modernos: evento adverso grave desconhecido pelos profissionais da saúde

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Prezados Colaboradores da Rede HumanizaSUS,

Seguindo a mesma lógica aristotélica dedutiva (modus tollens) empregada por Samuel Hahnemann para embasar cientificamente o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos em sua época, desde 1998 vimos fundamentando o princípio de cura homeopático (ação secundária ou reação vital do organismo) perante a farmacologia moderna através do estudo sistemático do “efeito rebote” dos fármacos modernos, descrevendo-o em dezenas de publicações científicas.

Ampliando esta linha de pesquisa, acaba de ser publicada na recente edição da Revista da Associação Médica Brasileira (RAMB, Nov-Dez 2013) uma ampla revisão atualizada sobre o efeito rebote dos fármacos modernos (“Efeito rebote dos fármacos modernos: evento adverso grave desconhecido pelos profissionais da saúde”), fundamentando o princípio da similitude terapêutica perante a classe médica brasileira e alertando os profissionais da saúde sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos deste possível “grave evento adverso”, desprezado no ensino da fisiologia e da farmacologia modernas:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0104423013001759

Apoiado no aforismo hipocrático primum non nocere, o princípio bioético da “não maleficência” roga que o ato médico cause o menor dano ou agravo à saúde do paciente, incumbindo ao médico avaliar os riscos de determinada terapêutica por meio do conhecimento dos possíveis eventos adversos das drogas. Dentre esses, o “efeito rebote” representa um evento adverso comum a inúmeras classes de fármacos modernos, podendo causar transtornos graves e fatais nos pacientes.

Sintetizando os resultados, o efeito rebote ocorre após a descontinuação de inúmeras classes de fármacos com ação contrária (enantiopática, paliativa ou antipática) aos distúrbios da doença, exacerbando-os a níveis superiores aos anteriores do tratamento. Independente da doença, da droga e da duração do tratamento, o fenômeno se manifesta numa pequena proporção de indivíduos suscetíveis. No entanto, pode causar eventos adversos graves e fatais, devendo ser considerado um problema de saúde pública em vista do enorme consumo de fármacos pela população.

Reunindo um corpo de evidências crescente e inquestionável, o médico precisa ter conhecimento das consequências do efeito rebote e de como minimizá-lo, aumentando a segurança no manejo das drogas modernas. Por outro lado, o efeito rebote das diversas classes de fármacos modernos fundamenta o principio de cura homeopático e pode ser utilizado de forma curativa, ampliando o espectro da terapêutica moderna (www.novosmedicamentoshomeopaticos.com).

Eu agradeço a divulgação.

Atenciosamente,

Marcus Zulian Teixeira
www.homeozulian.med.br