Recorrente, intermitente, cíclico e sempre retorna.

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Uma das mais duras e irrefutáveis evidências (que alguns conservadores que se pode respeitar apresentam) sustenta que não há evolução humana na ética e na moral. Por esta teoria poderíamos apenas nos transformar em outra espécie. Evolução não seria melhorar. É uma mistura de adaptação e mutação que não possui uma direção pré-determinada. Assim, jamais seremos melhores do que no passado, ou no futuro. Uma espécie é prisioneira de seus atributos até que se transforme em outra.

Os avanços na técnica, na extensão dos sentidos e capacidades humanas podem mesmo ser cumulativos. Os séculos tem demonstrado que acumulamos conhecimento e poder, mas não sabedoria. Ou seja, em termos de essência, não mudamos. Somos homens das cavernas com armas nucleares. O que evita o caos é o bom e velho sentido da autopreservação.

Ele orienta que não devemos bombardear com armas nucleares um inimigo do qual importamos alimentos. Assim é que se decidia evitar o território do grandes predadores, quando ainda não éramos o topo da cadeia alimentar. Que tipo de evolução há nesse bom senso?

A proibição da tortura, da pena de morte e a liberdade de uma geração, podem ser perdidas pela próxima. A escravidão pode ser abolida em um continente para um século depois retornar. É exatamente o que vemos no caso da superexploração no oriente para saciar a sede de consumo do ocidente. A lista de evidências é interminável.

Neste sentido é que tenho ousado afirmar que um futuro sem barbárie é não-humano. Mas também será um futuro de uma solidariedade e de um amor nostalgicamente pós-humano.