Além de sustentáveis, espaços produtores de saúde devem ter significado

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Foi para pensar a sustentabilidade  dos (e nos) espaços produtores de saúde que usuários, gestores e trabalhadores da saúde e de diversas áreas profissionais, de dentro e de fora do Ministério da Saúde, se juntaram na roda de conversa realizada na manhã dessa quinta-feira (10), em frente ao Ministério da Saúde, em Brasília.

A roda é mais uma atividade da Semana Nacional de Humanização e levantou o debate sobre a necessidade de articulação e integração de diversos setores para produzir saúde, do respeito às diferenças culturais nessa produção e na promoção da saúde, da equidade, da autonomia e da sustentabilidade.

Em sua fala, a educadora popular Fátima Marques, convidou para a reflexão sobre o papel de cada um/uma para garantir a humanização e a sustentabilidade, “o que estamos fazendo no nosso lugar para garantir isso? como lido com o meu trabalho? meu território? minha vida?”

Daniel Amado, consultor técnico do Departamento de Atenção Básica na área de Práticas Integrativas e Complementares, falou da importância de se pensar os espaços produtores do cuidado, saindo da lógica curativa e partindo para a lógica da promoção da saúde, considerando, para a ambiência, a importância de espaços de troca de experiências, de vivência. Daniel defende que saúde se faz com mudanças de hábitos de vida e para que isso seja bem sucedido  é necessário que as ações tenham significado para todos os envolvidos.

Para a arquiteta Fatá Mendonça a ambiência e humanização devem ser pensadas do ponto de vista holístico e da sustentabilidade. Além de dar significado ao projeto, itens como ventilação e iluminação devem ser pensados sob a ótica sustentável.

O apoio da Ministério da Saúde no financiamento de projetos e construções de Unidades Básicas de Saúde, espaços como a Academia da Saúde e a própria rua como território de cuidado foram abordados na roda de conversa.