Como falar em Deveres sem falar em Direitos e como falar de Direitos, sem falar em Deveres?!
,Direitos e Deveres do Cuidado e do Cuidador, é tema bastante estigante que as políticas de governo precisa olhar com mais seriedade e mais compromisso; pois vai da política salarial às políticas públicas. O cuidador que está para cuidar do usuário (cuidado), também é vítima da mesma política de governo desigual e em sua grande maioria, também usuário do Sistema único de Saúde – SUS.
Portanto, como apesar da quase ausência das políticas públicas, na qual está inserida toda a comunidade, entender que os trabalhadores da saúde, digo, cuidadores, saem ilesos desse processo que a própria política governamental estabelece? Ainda que seja assim, a realidade, o Cuidador não pode, nem deve, por questões éticas e profissionais, desvincular sua práxis dos princípios humanitários e espirituais.
Entendo que o olhar político para o Cuidador, deve também ser mais humanitário,com uma política salarial mais justa e que esta vertente, vai além dos movimentos realizados pelos diversos grupos que representam os interesses do trabalhador ou melhor dizendo, do cidadão. Esse olhar humanitário,vai além da medicina do trabalho que já representa a saúde do trabalhador bastante debilitada, em todo esse processo. Certamente é consensual que qualidade de vida, resulta de bem estar e que produção a nível ocupacional, é o resultado deste estilo de vida, digo, da presença ou ausência do bem estar do trabalhador da saúde ou Cuidador.
Diante de todo esse embate, é inquestionável, a importância do tema "trabalho e redes de saúde",assim como, a relação estreita da saúde com a humanização e a espiritualidade, como portas de entrada para a Clínica Ampliada em seu verdadeiro no verdadeiro sentido da palavra.
Dilma Barbosa dos Santos.
30/06/2014
