Política Nacional de Humanização tem nova coordenação nacional

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“Quero explicitar que a Política Nacional de Humanização continuará defendendo o SUS como política pública, na intransigência e radicalidade de pautar a Saúde como Direito Social,” Fábio Alves.

 

Conheça aqui o perfil completo do novo coordenador.

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Médico sanitarista, especialista em Saúde Pública pelo Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências Médicas (FCM/UNICAMP), mestre em Saúde Coletiva na área de Gestão, Planejamento e Política pelo Departamento de Saúde Coletiva FCM/UNICAMP.

Fábio Alves assume a coordenação geral da PNH e fala dos desafios da humanização do SUS, do cenário atual e dos novos projetos.

Atuações recentes:

– Foi Secretário de Saúde do município de Santa Bárbara D`Oeste – SP; Coordenador dos Distritos de Saúde Sanitário da região Sudoeste e Norte na SMS Campinas – SP;

-Professor Auxiliar no Departamentoto de Saúde Coletiva da FCM/UNICAMP nas disciplinas de Ações e Saúde Pública (1º ano de graduação integrado Medicina e Fonoaudiologia) e Gestão e Planejamento em Saúde (5º de internado graduação Medicina) e tutoria para Residentes de Medicina Preventiva e Social (em estágios de aprendizagem na Gestão e Atenção Hospitalar);

-Atuação como Apoio Institucional para processos de formação e consultoria no Estado do Mato Grosso do Sul, na construção de Plano Diretores Regionais de Saúde e consolidação do projeto de Humanização Estadual da região;

– Apoio Institucional para organização da Gestão Participativa e da Clínica Ampliada no Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS do Estado de São Paulo; Docente no Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês em parceria com o Ministério da Saúde no Curso de Especialização Gestão da Atenção em Saúde; pesquisador do grupo de Estudos Coletivo Paidéia do Departamento de Saúde Coletiva da FCM/UNICAMP compondo o grupo de Docentes para o Curso de Especialização Apoio Institucional com ênfase na Atenção Básica realizado para o DAB / SAS / MS.

 

Na Política Nacional de Humanização:

-Atuou como apoio institucional no Instituto Fernandes Figueira (Hospital Materno – Infantil da FIOCRUZ) no fortalecimento do Modelo de Gestão com a implementação de Unidades de Produção e Apoio Institucional no Serviço Hospitalar;

 – Apoio Institucional para os municípios de Vitória, Serra e Vila Velha (da grande Vitória – ES) no fortalecimento da função Apoio Institucional e Cogestão, Modelos de Atenção com Acolhimento e organização da Atenção Básica;

 – Apoio Matricial da PNH no programa SOS – Emergência para os hospitais Restauração e Getúlio Vargas em Recife.

 

Processos importantes para a Humanização do SUS:

"Vamos trabalhar na constituição de planos de trabalho de cada Coletivo Regional, de forma ascendente, configurando uma agenda política de intervenção nos territórios e em Cogestão com os entes federados dos Estados e Municípios," afirma Alves.

Além disso, aponta para a corresponsabilização das práticas nos territórios e já imprime o seu olhar sobre as mudanças:

 – Fortalecimento do papel de Coordenação Regional produzindo capacidade técnico – política de governar a Política de Humanização em coerência com a própria PNH e em articulação com os programas do Ministério da Saúde como um todo;

 – Produção de transparência na PNH, cadastrando as ações que acontece em todo o território nacional em parceria com a Rede HumanizaSUS (redehunanizasus.net); 

 – Organização do grupo Núcleo Técnico da PNH como Apoio Institucional para os Coletivos Regionais, provocando por dentro a essência e o Método de Cogestão nos sujeitos e protagonistas da própria política pública.

 

Intervenções na coordenação geral da PNH:

Entusiasmado, Fábio fala da importância do apoio institucional:

"Apoio Institucional para alguns municípios estratégicos, possibilitando a PNH vivenciar uma realidade e uma organicidade de gestão local, contribuindo para as mudanças de Modelo de Gestão e de Atenção em Saúde," pontua.

 – Vamos produzir arranjos de Cogestão e intervenção de Apoio Institucional para as Regiões de Saúde do Pacto da Saúde, articulando Redes de Atenção intermunicipal, estabelecendo Acesso facilitado e qualificado, garantindo resolutividade e atenção integral para os Usuários nestas dimensões e pactuações da regionalização;

– Formular diretrizes e princípios da PNH para dentro do Ministério da Saúde e Redes Temáticas, propondo o tema da Transversalidade, também tão caro para o PNH;

 – Radicalizar no projeto de Comunicação Institucional da PNH, produzindo estratégias de diálogo e interlocução com Usuários, Gestores, Trabalhadores e Movimentos Sociais, publicizando de forma crítica as ações do Coletivo da PNH e o Movimento HumanizaSUS;

"Estou honrado em assumir um  espaço tão caro na saúde pública brasileira. Pretendo ajudar a produzir conhecimento a cerca de novas ações no Modelo de Atenção e Gestão para as populações estratégicas e/ou vulneráveis, incorporando metodologias, tecnologias e inovações nas Redes de Atenção e Serviços de Saúde concretos do SUS," finalizou.