Cartilha : Trabalho e Redes de Saúde

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    A cartilha: Trabalho e redes de Saúde destaca que a humanização sugere uma autonomia administrativa da gestão da rede de serviços, visando articular processo de trabalho, relações entre profissionais e os usuários, considerando a dimensão subjetiva presente nas ações do cotidiano profissional. As organizações de saúde devem ser espaços tanto de produção de bens e serviços quanto de valorização do potencial criativo dos diversos atores desse serviço. Afirma que o trabalho é constituído por um permanente diálogo entre a prescrição e a atualização-criação de novas formas de trabalhar. Trabalhar é gerir e criar coletivamente. É necessário a criação de espaços de diálogo e compartilhamento das tensões vividas no cotidiano, bem como a construção coletiva de promoção de saúde. O texto nos revela que saúde deve ser compreendida também como capacidade do ser humano ser normativo frente as diversidades do mundo do trabalho. O aprender-fazendo se faz num movimento dialético, processo contínuo de construção e desconstrução de saberes, valores, concepções, de avaliar as ações coletivas que produzem saúde e as que produzem adoecimento. Promover saúde nos locais de trabalho é aprimorar a capacidade de compreender e analisar o trabalho, construindo espaços de discussões coletivas.