Direitos Humanos para quem?

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      A temática dos direitos humanos foi trabalhada nos textos de referência do módulo inicialmente esclarecendo sobre a própria expressão “direitos humanos”, que na verdade corresponde a uma forma abreviada dos direitos fundamentais da pessoa humana. Pontua os direitos humanos como algo mais que importantes, e sim essenciais, imprescindíveis à vida humana, pois sem eles a raça humana não conseguiria existir. Essas necessidades são iguais a todos que são humanos para uma vida digna e por isso devem ser igualmente assegurados a todos, sem distinção de classe econômica e social.
         Ao referir que todos os seres humanos são iguais, o autor pontua que esta igualdade não diz respeito às características físicas ou psicológica, mas sim à igualdade dos direitos fundamentais à vida, os direitos humanos. E ao exercer o próprio à liberdade, cada pessoa traz consigo o livre arbítrio de usufruir ou não de um direito, no entanto, a possibilidade de usufruí-los deve ser indispensável. Desse modo, a defesa da dignidade humana deve ser mantida de forma igualitária, o que infelizmente não ocorre em virtude do crescimento econômico de alguns países.
     Em 1948 Organização das Nações Unidas aprovou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual defende a igualdade de direitos e dignidade entre todos os humanos, bem como o espírito fraternal entre os povos. Infelizmente, o ativismo dos direitos humanos é comumente confundido com um trabalho de defesa dos criminosos, o que corresponde a uma falácia, visto que o movimento dos direitos humanos enfatiza os seus esforços no trabalho com grupos mais vulneráveis da sociedade e não compactua com a impunidade e defende a condenação de criminosos, porém, de forma ética e jurídica. Acredita-se que falácias como essa encobrem a intenção do Estado perpetrar a violência contra a população historicamente mais vulnerável, os negros e pobres, sejam eles criminosos ou não. O texto também pontua que a defesa dos direitos humanos não deve limitar-se às fronteiras nacionalistas. Cita os 45 milhões de mortos na segunda guerra mundial, tendo sido ocasionadas em sua maioria pelos próprios governantes do seu país, por isso, defende o pressuposto de que devemos estar atentos aos direitos e dignidade humana em qualquer circunstância ou localidade e não apenas com as pessoas do nosso país.