Humanizar é acolher e inovar

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O vírus ebola foi identificado pela primeira vez há cerca de 40 anos. Uma doença que matava centenas de pessoas em áreas rurais de alguns países africanos. A enfermidade foi contida a sua zona de origem pelas autoridades sanitárias internacionais.

As pessoas mortas e os sobreviventes não tinham rosto e nem histórias. Não soubemos quem eram e não nos comovemos com narrativas que não nos foram contadas.

Agora, temos cerca de 3 mil casos e 1,6 mil mortos em três países do sul da África e dois diferenciais grandes, a globalização, que une a todos entorno de informações online, e o acesso ao transporte aéreo.

Esses dois novos aspectos trouxeram nomes e histórias de gente doente para dentro de nossas casas e aumentaram a chance de um enfermo conseguir embarcar e sair de seu país. Isto forçou as autoridades sanitárias internacionais a buscar medicamentos e terapias para tratar as pessoas e fazer frente ao vírus, além de implementarem a adoção de medidas de contenção tradicionais.

As agências reguladoras de medicamentos em todo o mundo também estão se esforçando para registrar esses novos produtos e para que eles tenham eficácia e segurança. 

O Ministério da Saúde do Brasil e a Anvisa participam deste esforço global. Essas são duas instituições do SUS que adotam em suas ações cotidianas a prática da humanização e seus gestores estão empenhados para que esta politica seja adotada, de fato, nas ações cotidianas dos trabalhadores da saúde. 

Humanizar é ter um olhar no acolhimento e outro na inovação.