Humanização no mundo: conexão Luanda – Brasil

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A chegada a um novo país é sempre algo desafiador e instigante para mim, e chegar hoje em Luanda foi exatamente assim. Uma explosão de cores, estímulos e novas descobertas.

A conexão da PNH com Luanda começou a alguns anos atrás com a cooperação específica em um hospital. Hoje estamos de volta para fazer crescer no mundo práticas de exercício democrático e inclusivo de trabalhadores e usuários e gestores na saúde.

Luanda está em seu 12 ano de paz e atualmente é uma cidade muito heterogênea pela migração de pessoas que fugiam da guerra. Isso fala muito do momento de uma cidade jovem que se busca sua reconstrução.

Em visita ao Hospital Josina Machel Maria, uma roda de conversa com trabalhadores e gestores o diretor do Hospital nos conta: "com a guerra as pessoas vinham ao hospital para morrer. Hoje temos que mudar nosso jeito de ver o doente, não podemos mais naturalizar aquilo que víamos acontecer a um tempo atrás. É preciso termos novos jeitos de cuidar de quem precisa".

Segundo a Dra. Fernanda Cardoso, consultora do Ministro da saúde de Angola a humanização aqui está voltada para três eixos: ambiência dos serviços, valorização do trabalhador e escuta, acesso e garantia de direitos dos usuários".

Muitas conexões! Dois países, muitos afetos e perceptos em transformação. Temos muito que partilhar e aprender uns com os outros, foi assim que senti este primeiro dia de caminhada.

Fico em Luanda até o final desta semana, com oportunidade de conhecer muitas práticas, trocar ideias, e como sempre descobrir onde contagiamos e refazemos a própria política pública brasileira.

Nga saquidila*!

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