NO COMPASSO DA HUMANIZAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE DANÇA CIRCULAR E O PROCESSO CUIDAR EM ENFERMAGEM

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FRANCISCO ARNOLDO NUNES DE MIRANDA 02/01/2015

RESUMO Objetivo: refletir sobre as relações interpessoais, humanização e processo de cuidar em enfermagem, tendo como eixo estratégico o dispositivo das danças circulares. Método: estudo reflexivo realizado a partir da literatura especializada, artigos indexados em periódicos on-line, autores e obras clássicas sobre a temática em questão. Após leitura e análise crítica dos estudos encontrados, procedeu-se com a discussão dos resultados mediante a elaboração de eixos temáticos distintos. Resultados: o cuidado humanizado ocorre a partir da interação dialógica entre enfermeiros/usuários e se apresenta como uma possibilidade de construção de práticas assistenciais alicerçadas em um trabalho de qualidade. Conclusão: deve-se avançar em direção ao cuidar em enfermagem voltando-se ao acolhimento do usuário e no fortalecimento da autonomia profissional, permitindo assim uma relação interpessoal. Descritores: Enfermagem; Relações Interpessoais; Humanização da Assistência.

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3 Comentários

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Por Maria Luiza Carrilho Sardenberg

Olá Francisco,

Mais um trabalho para iluminar a cena do cuidado em saúde como arte da conversa.

Obrigada por compartilhar!

Por Eliane Santos Cavalcante

Belo trabalho, enfatiza a importância da arte da Dança Circular como método de autoconhecimento e superação dos conflitos interpessoais, imprescindíveis no processo de humanização. 

Por pedro marinho

Que trabalho interessante. Aqui em Fortaleza desenvolvemos diversas ações com as danças circulares, biodança e dança contemporânea nos campos da saúde comunitária e saúde mental. A produção dos cuidados através da dança apresenta um importante foco de ação que pode ser ampliado e trabalhado, a questão da percepção corporal para o autocuidado. Quando pensamos os processos de saúde com a coparticipação dos usuários, podemos perceber que a manutenção das rotinas de cuidados, a adesão ao uso das medicações, as habilidades e desempenhos para a construção de estilos de vida saudáveis, passam diretamente pela abordagem corporal. As relações afetivas dos usuários com a equipe de saúde e com o ambiente (postos de saúde, caps,…) passam do estado desejar sair o mais rápido possível "daquele lugar", para a sensação de segurança e proximidade enquanto suporte para as ações em saúde. Dessa forma as danças proporcionam a concretização das diretrizes do SUS que estão contidas no acolhimento, vinculação e humanização. Parabéns pelo trabalho.

Pedro Marinho – terapeuta ocupacional fortaleza- ce