ReBEC completa quatro anos e lança duas novas plataformas em código aberto

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O Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC), plataforma virtual que concentra informação de estudos envolvendo recrutamento de seres humanos para testes de novos fármacos e procedimentos clínicos, completou neste mês quatro anos de funcionamento contínuo. Para comemorar, está lançando duas plataformas em código aberto que poderão ser usadas e adaptadas por registros, indústrias e demais interessados do mundo todo.

O anúncio da liberação dos códigos já havia sido feito em novembro, no evento anual do Departamento de Ciência e Tecnologia (Decit) do Ministério da Saúde, mas somente a partir de 31 de dezembro foram disponibilizados oficialmente os links, datas e condições de uso e testagem. Segundo os coordenadores do ReBEC, Josué Laguardia e Luiza Silva, as plataformas partiram da expertise, acumulada desde 2010 pelo ReBEC, em atendimento ao público, curadoria de dados e tecnologia.

A iniciativa brasileira vem sendo acompanhada por parceiros prestigiados na área, como o Ibict e a Universidade do Minho , pois é o único registro de excelência que combina autopublicação de repositório com curadoria de informação, em acesso aberto desde o código.

Publicados em inglês e português, os registros dão transparência à informação da pesquisa clínica realizada no país por indústrias farmacêuticas, pesquisadores brasileiros e estrangeiros; também ampliam o potencial de reuso da informação científica e tecnológica em saúde tanto pela comunidade internacional e regional quanto por pesquisadores lusófonos.

Hoje, o ReBEC contabiliza mais de 2500 estudos aprovados ou em revisão e ultrapassou 600 mil acessos, procedentes do Brasil e de outros países. Os maiores usuários têm forte investimento na pesquisa, como Estados Unidos, Índia, Inglaterra, China, Alemanha e Holanda. As informações para uso dos códigos estão disponíveis desde de 31/12/2014, na seção de Notícias da plataforma: ensaiosclinicos.gov.br

Outras informações sobre o ReBEC podem ser obtidas também no site do Icict