Saúde Mental e Psicologia nas relações de trabalho

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Por Hudson Eygo
Psicólogo, coordenador do Serviço de Psicologia – SEPSI do CEULP/ULBRA, e Colaborador do (En)Cena. E-mail: [email protected]

Somos, até aqui, resultado direto do modelo capitalista narrado por Karl Marx. É verdade que ocorreram mudanças. O modelo de produção, assim como o de dominância burguesa, não é tão literal como nos moldes iniciais do sistema, já que sobrepujamos o formato/processo de trabalho pregado por Taylor, Foyol e Ford. A própria concepção de “Ser” do homem contemporâneo supera a do homem moderno, hoje vista por alguns teóricos como mecanicista.

No homem contemporâneo, as constantes transformações no modo de vida, paralelo ao avanço tecnológico e ao ritmo cada vez mais acelerado do trabalho, resultam em uma sobrecarrega física e psíquica. Esse ritmo desenfreado e abusivo de trabalho tornou-se – erroneamente – sinônimo de acúmulo de capital e melhoria de vida. E, sem perceber, o homem tornou-se produto ao produzir seu modo de vida. O sistema criou as necessidades, e nós as abraçamos sem pestanejar.

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O trabalhador habituou-se ao formato desenfreado e abusivo das empresas, não obstante surgiram as doenças ligadas a essa relação institucionalizada do homem com o trabalho.  Como analisador, e de modo a intervir nesse estilo de vida – forçado ou não – do homem contemporâneo, a psicologia passa a atuar dentro das organizações.

 

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