“Uma Prova de Amor”

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Ao assistir ao filme “Uma prova de amor” algumas indagações me veio à cabeça. O filme conta a história de uma garota que, ainda na infância, é diagnosticada com Leucemia e que portanto teria poucos anos de vida. O médico sugere aos pais um procedimento médico ortodoxo, gerando um filho de proveta que seja um doador compatível com a garota. Dispostos a tudo para salvar a filha, eles aceitam a proposta. No desenrolar da história a criança gerada para ser doadora da irmã entra na justiça para pedir controle sobre o próprio corpo e impedir que “retirassem parte dela” para doar para a irmã que já estava em fase terminal da doença. A emocionante – diga-se de passagem- história (rs) vai bem além disso, com algumas surpresas em seu desfecho. Porém algumas questões sobre a vida, a morte e a ética apareceram para mim.
Até que ponto seria saudável submeter um paciente em estado terminal a procedimentos, muitas vezes agressivos, para preservar-lhe a vida? Até que ponto a medicina deve intervir num processo tão natural que é a morte? Seria ético dar alta da UTI ou até mesmo de leitos de enfermaria para casa para um paciente terminal, afim de proporcionar a ele uma melhor qualidade de vida durantes seus últimos dias de vida? E os cuidados paliativos? Por que não os valorizar?