Seja voluntário – Missão Haiti (cadastro RS)

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Luciane Régio 15/01/2010

Para quem acredita e tem espírito de voluntário:

www.saude.rs.gov.br/wsa/portal/index.jsp

 

Leia mais:

A Cruz Vermelha – filial Santa Maria/RS divulga conta do banco HSBC para recebimento de doações em dinheiro, mais informações no site: www.cruzvermelhasm.org.br/

 

 

 

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9 Comentários

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Por Sonia Mara de Fatima Ferreira

Já fiz meu cadastro e espero ser convocada acredito ter muito a contribuir para com nossos irmãos que passam por todo este sofrimento.é hora de unirmos seja atravéz de doações ou orações.

    Por Luciane Régio

    Pensa-se nos compromissos da vida. Que se tem família, casa, emprego, compromissos agendados, sonhos e necessidades próprias. Desprender-se de tudo isso pode ser revelador. Engana-se os que pensam ajudar somente. O que se vive vale para nossa própria descoberta, compreender a vida – "o vivido é impagável"? O Haiti remete-nos pensar o que pode ser "não se ter mais família, casa, emprego, compromissos agendados, sonhos"… e ainda assim insistir em viver, querer viver, lutar por/para viver, perseverar…

    Abraços, Luciane.

Por Hadylson Padilha

    A nós que não podemos nos desprender de nossas familias e compromissos , como fez  Sonia ou não temos coragem para tanto, ainda resta assumirmos o compromisso de divulgarmos, como fez Luciane, os sites, tel., endereços…e de rezarmos por todos aqueles que se foram e por todos aqueles que sofrem as consequencias do desastre!!!

    Quem sabe refletirmos, e se fosse aqui???

    Por Luciane Régio

    Que bom vê-lo neste espaço da RHS! Com certeza tens muito o que contribuir para esta rede, que, aliás, já é outra somente por estares aqui… Super bem lembrado por ti: "e se fosse aqui???" … "e se dependêssemos que outros viessem para cuidar do nosso corpo e animar nossa alma?" Podemos ajudar de diversas maneiras, cada um pode descobrir a sua. E "a sua, Hadylson", não tenho dúvida, já "fez a hora" quando colocaste este chamamento…"e se fosse aqui?"… e se fosse com nossas famílias? e se fossem "amigos" nossos? (amigos, conhecidos e desconhecidos, numa situação como essa, qual a diferença?) Parece que a dimensão da coisa só faz sentido para alguns quando age diretamente sobre suas vidas (e, pergunto, o que não age sobre nossas vidas?). Muitas vezes o que se precisa não é uma ajuda física, monetária, nem tão somente que a indiferença seja vencida, mas que possamos transpor isso em atos. 

    Abraços! Luciane

Por helinho_anjinho

ja fiz meu cadastro e espro ser convocado e ser util  que deus abençoa a todos

    Por Luciane Régio

    Até onde sei, nós, voluntários, precisamos aguardar, pois as situações de violência, instabilidade do Haiti, não promovem segurança para que possamos agir. Os cadastrados passam por uma seleção, que possui alguns critérios. Em um primeiro momento, médicos e pessoal de enfermagem com experiência em traumatologia, pelos motivos que sabemos. No entanto, com certeza há muito o que se fazer além disso, que não deixa de ser tão determinante para o futuro da Haiti (e não somente) quanto o atendimento de urgência". Quando vemos a forma que eles acharam de proteger uns aos outros, ficando em grupos para dormir e enfrentar a fome/as dores todas/violências, entendemos que o ser humano tem uma mesma essência de fato. Eu também estou pronta, aguardando, ainda que a minha família não entenda. Aguardamos!

    Abraço, Luciane.

Por Shirley Monteiro

 

  Lu,

      Fico feliz com o despreendimento e diposição tua e da Sonia, e tantos mais que se cadastraram. O que mais me tocou nestas ultimas semanas sobre os haitianos, foi uma foto de uma menininha no site doTerra, com uma lágrima brilhosa atravessando sua bochecha esquerda e um olhar perdido… ela deveria ter uns 14 meses, por aí. E a matéria dizia : " Onu  alerta  para crianças perdidas que estão sendo sequestradas"

 … Imagina, há pessoas que ainda potencializam a desgraça destes sobreviventes !!! Se eu pudesse ir, estaria com as crianças. Brinquedos também deveriam ser doados, pois ajudam  na reconstrução e ressignificação emocional da vida destas crianças, são alimentos da alma !!!

    Também tenho feito orações e mentalizações para eles.

     Shirley Monteiro.

    Por Luciane Régio

    Shirley! Qdo fiz meu cadastro no site da Secretaria da Saúde/RS e coloquei-me à disposição da Cruz Vermelha-filial SM/RS (onde sou voluntária desde a primeira reunião em 2003), alguns dos meus familiares pensaram no horror que está lá, na quantidade de corpos/mortos espalhados, na situação do desespero e violências… E muitas coisas já ouvi desde aquele dia! No entanto, eu só consigo pensar nos vivos que ainda estão e pertencem ao Haiti! Especialmente, nas crianças! O número de órfãos no Haiti, segundo o jornal Zero Hora/POA, era de 380 mil; e, após o terremoto, aumentou para "dezenas de milhares", é o que referem. Também ao meio-dia de hoje, minha irmã mostrou-me uma capa do jornal com duas irmãs (crianças) abandonadas/perdidas que observavam a saída dos navios cheios de migrantes haitianos. Comentou: "poderia ser nós duas". Então, disse-lhe o que eu faria. Reuniria essas crianças, todas as perdidas, abandonadas, e a minha missão seria estar com elas. Ainda que preciso "enfermeiras" para cuidar dos feridos, eu gostaria de estar nas ruas, direto com eles, os sobreviventes, trabalhando no cuidar subjetivo, ajudando no "resgate de sentido das suas vidas", incentivando a "reconstrução daquele país que não se fará apenas pelos meios duros, entre as casas de concreto, sobretudo com outras engrenagens políticas, afetivas". Provavelmente eu faria "uma Tenda, Cantinhos de Contos para elas, as crianças". Acho que isso tudo pode ser porque qdo tinha 10-11 anos acompanhei muito as histórias do povo da Etiópia, lembra? Assinávamos a Veja naquela época, eu ficava parada naquelas fotos, mesmo sem acreditar ter algum senso crítico, aquilo me comovia. Está aqui uma possível explicação! Mesma época da música "We are the World", adoro a Cindy Lauper – e é ela quem canta fortemente no meio da música – mas desde cça eu digo que era a "Nina Hagen" e a Adri me corrige! Eu gostava muito dela também e na época quase não as distinguia! (rs) – Bjs…

Por ilsa ribeiro

Temos que ser maior que as dores destes irmãos,maior que as perdas(ou pelo menos tentar ser…)para nos desprender dos deveres cotidianos de nossas vidas e nos doar a tantos que precisam de tanto.Mas existem pessoas assim ,parabens  e força para aqueles que podem ir ou vão mesmo sem poder…Que Deus os abençõe