ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

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De acordo com o que foi apresentado em sala juntamente com a ajuda do exercício passado pelo professor com o auxilio dos vídeos para maior entendimento e para tirar as dúvidas do livro ACOLHIMENTO NAS  PRÁTICAS DE PRODUÇÃO DE SAÚDE do MS, não esquecendo claro a bibliografia extensa de grande importância para entender como funciona o acolhimento e a classificação de risco.
Bom, as iniciativas para poder implementar o acolhimento com classificação de risco (ACCR) não é um bicho de sete cabeças, então por que em muitos serviços de saúde  existe uma certa resistência e o acolhimento não acontece. Pode ser má vontade dos profissionais?  Pode ser que na unidade não exista incentivo ? ou o que ocorre é  a falta de conhecimento por essas unidades, esses gestores de que o acolhimento é a escolha certo, faz o sistema funcionar e que da certo?
Como não sou capaz de responder essas perguntas, apresentarei um pouco sobre o porque fazer uso do acolhimento com classificação de risco para que o serviço na unidade de saúde funcione de maneira adequada seguindo a diretriz, mais especificamente a de Manchester.
O acolhimento como postura e prática nas ações de atenção e gestão nas unidades de saúde favorece a construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com as equipes e os serviços, contribuindo para a promoção da cultura de solidariedade e para a legitimação do sistema público de saúde. Favorece, também, a possibilidade de avanços na aliança entre usuários, trabalhadores e gestores da saúde em defesa do SUS como uma política pública essencial da e para a população brasileira.
O acolhimento no campo da saúde deve ser entendido, ao mesmo tempo, como diretriz ética/estética/política constitutiva dos modos de se produzir saúde e ferramenta tecnológica de intervenção na qualificação de escuta, construção de vínculo, garantia do acesso com responsabilização e resolutividade nos serviços.
Tirei do texto uma parte que possa focar mais na Atenção Básica, onde para a implementação do acolhimento é importante compatibilizando o atendimento entre a demanda programada e a não-programada e desenvolvendo atividades de acolhimento na comunidade como rodas de conversas de quarteirão, terapia comunitária, grupos de convivência (artesanato, caminhada), entre outros.
Para fazer com que tudo isso aconteça é importante fazer a utilização de algumas ferramentas, como:
– Montagem de grupos multiprofissionais para mapeamento do fluxo do usuário na unidade.
– Levantamento e análise, pelos próprios profissionais de saúde, dos modos de organização do serviço e dos principais problemas enfrentados.
– No adensamento do processo, ir ampliando as rodas para participação de diferentes setores da unidade.
– Identificar profissionais sensibilizados para a proposta.
– Articulação com a rede de saúde para pactuação dos encaminhamentos e acompanhamento da atenção.
– Entre outros.

Para concluir, percebe-se o quando é necessário a equipe trabalhar em conjunto, entrar em acordos, dialogar, fazer com que o trabalho ande, sem falhas, sem obstáculos, pois onde essa equipe vai decidir pra quem e como vai ser designado o usuário dentro da UBS. Vale ressaltar também, que o acolhimento tem que ter resolubilidade, o acolhimento não vai resolver todos os problemas de saúde.