Já está bem estabelecido na literatura científica que a cesariana aumenta o risco de morbidade respiratória leve e grave, que aumenta à medida que diminui a idade gestacional, aumenta também o risco de internação, ida de UTI e óbito. Para a mulher, a cesariana também é um fator de risco bem estabelecido para ocorrência de hemorragia, infecção e óbito materno e nas gestações subsequentes para o desenvolvimento de uma placentação anormal e ocorrência de óbito fetal. Uma nova discussão tem sido feita sobre os efeitos a longo prazo nas crianças nascidas por meio de uma cesariana: maior ocorrência de síndrome metabólica, asma, diabetes mellitus tipo 2, dislipidemia, hipertensão arterial, doença cardiovascular e obesidade.
No Brasil, 28% das mulheres desejam uma cesariana já no início da gravidez.
Nascer no Brasil – Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento
O ministério da saúde anda estudando formas de como reduzir a taxa de cesarianas no país, pois chegamos a números preocupantes que relevam que a cada dia as mulheres optam mais pela cirurgia que deveria ser feita somente em casos extremos onde a gestante ou recém nascido pudessem correr risco de morte. A pesquisa nascer no Brasil que foi realizada entre fevereiro de 2011 a outubro de 2012 traz dados de abrangência nacional sobre o assunto para quem queira se aprofundar mais. O vídeo relata algumas entrevistas que foram feitas nessa pesquisa e também a fala do obstetra Marcos Dias que explica os mitos e riscos de uma cesariana. Espero que possa acrescentar mais para rede essas informações!
AbraSUS!
Por sarah.omp
Tenho experiência em família, em que o profissional responsável por acompanhar a gravidez da minha tia se recusou a fazer o parto normal, falou que só fazia cesariana, se ela quisesse fazer o normal, era para procurar outro médico. Deste modo, minha tia teve que se submeter a cesariana (o que ela não queria fazer) para continuar fazer o acompanhamento com o médico.