LAMENTÁVEL!! CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA CRESCEM ASSUSTADORAMENTE NO BRASIL

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Toda semana fico ansiosa, esperando o novo boletim do Ministério da Saúde com resultados de casos registrados de Microcefalia no país.

No dia 05 de janeiro, o primeiro boletim do ano, os casos investigados registraram 3.174 em todo o país. No boletim de ontem, 12 de janeiro, foram 3.530 casos registrados, ou seja, um aumento de 356 casos em uma semana!

Isso me deixa muito triste e preocupada! Como estudante de psicologia, sinto-me na obrigação fazer alguma coisa!

Quando me coloca no lugar de cada mãe, pai, avós, irmãos dessas crianças com microcefalia, quando me coloco no lugar dessas crianças com microcefalia, meu coração fica apertado, porque sabemos da gravidade do problema. Não é uma virose que passa, foi uma "virose" que ficou e marcou a vida dessas pessoas para sempre! As crianças, terão seu futuro comprometido, a família também, que, pego de surpresa, não sabem exatamente o que fazer. Só resta uma "força tarefa do bem" para ajudar de alguma forma essas famílias. Os psicólogos são fundamentais nessa hora, assim como,os médicos, pediatras, psiquiatras,fisioterapeutas, assistentes sociais, nutricionistas, ou seja, o caso é muito sério e urgente! O que vejo é sofrimento do corpo e da alma e do coração, e soluções, que deveriam ser mais eficazes. 

 Estou torcendo muito para que o meu projeto de Iniciação Científica seja aceito por um professor orientador, por que a vontade de começar uma pesquisa sobre esses casos de microcefalia  é enorme! Sonho todos os dias com isso! Claro que vou lutar para conseguir uma bolsa de estudos, não vejo a hora de atuar como pesquisadora! É um sonho, e eu vou conseguir, se Deus quiser! Porque os dados são alarmantes! Confira o BOLETIM, do Ministério da Saúde, você pode observar também a tabela, logo abaixo e tire suas conclusões:

Data de Cadastro: 12/01/2016 as 19:01:42 alterado em 12/01/2016 as 19:01:42

BOLETIM

Novos casos suspeitos de microcefalia são divulgados pelo Ministério da Saúde

Estão em investigação 3.530 casos registrados em 724 municípios de 21 unidades da federação. Resultado de investigação confirma quatro óbitos por malformação relacionados ao vírus Zika
Novo informe epidemiológico divulgado nesta-terça (11) pelo Ministério da Saúde indica 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) até 9 de janeiro deste ano e ocorreram em 724 municípios de 21 unidades da federação. Também estão em investigação 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus Zika, todos na região Nordeste.
O estado de Pernambuco, o primeiro a identificar aumento de microcefalia, continua com o maior número de casos suspeitos (1.236), o que representa 35% do total registrado em todo o país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (569), Bahia (450), Ceará (192), Rio Grande do Norte (181), Sergipe (155), Alagoas (149), Mato Grosso (129) e Rio de Janeiro (122).
O boletim também traz os resultados da investigação laboratorial de quatro casos de óbitos, ocorridos no Rio Grande do Norte, com malformação congênita, que tiveram a relação com o vírus Zika confirmados. Esses casos estavam sendo investigados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que enviou os resultados ao Ministério da Saúde.
Dois desses casos são abortamentos e dois recém-nascidos a termo (37 a 42 semanas de gestação) que faleceram  nas primeiras 24 horas de vida. As amostras foram positivas no teste laboratorial de PCR para vírus Zika. Além disso, as amostras de tecido de ambos os recém-nascidos foram positivas no teste de imunohistoquímica, realizada pelo CDC.
Segundo as investigações clínico-epidemiológica realizadas anteriormente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), todas as quatro gestantes apresentaram febre e exantemas durante e gestação. Esses resultados somam-se às demais evidências obtidas em 2015 e reforçam a hipótese de relação entre a infecção pelo vírus Zika e a ocorrência de microcefalia e outras malformações congênitas. No entanto, o Ministério reforça a necessidade de prosseguimento das investigações e pesquisas da alteração do número de microcefalias e outras malformações em decorrência de processos infecciosos.
VÍRUS ZIKA – Atualmente, a circulação do Zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.
Até o momento, estão com circulação autóctone do vírus Zika 20 unidades da federação. São eles: Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
ORIENTAÇÃO – O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.

CASOS SUSPEITOS DE MICROCEFALIA RELACIONADA AO VÍRUS ZIKA
UF
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MUNICÍPIOS COM CASOS SUSPEITOS
CASOS SUSPEITOS
ÓBITOS SUSPEITOS
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