Sistema Único de Saúde – PARTE 01: Conhecendo melhor o SUS e suas doutrinas.

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CONQUISTA! Essa é a palavra chave que define o Sistema Único de Saúde Brasileiro (SUS), afinal foi através de muita luta que a qualidade de vida do país pode ser melhorada. Há um tempo atrás, a saúde era encarada apenas como a ausência de doenças, mas por meio de reivindicações como, por exemplo, o “Movimento Sanitarista”, o conceito de saúde foi ampliado ao observar os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) da população, ou seja, as condições de vida das pessoas, a renda, escolaridade, saneamento básico, etc.
 
Graças a todos os esforços do povo, hoje o SUS é um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo. Criado na Constituição Federal Brasileira em 1988, para ser o sistema de saúde dos mais de 180 milhões de brasileiros. Tal Sistema abrange desde a promoção da saúde até as atividades especializadas, como o transplante de órgãos, garantindo acesso integral, universal e gratuito para toda a população do país. 
 
MAS, POR QUE SISTEMA ÚNICO?
 
Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde.
 
QUAL É A DOUTRINA DO SUS?
 
Baseado nos preceitos constitucionais a construção do SUS se norteia pelos seguintes princípios doutrinários:
 
UNIVERSALIDADE – É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, independente de sexo, raça, situação socioeconômica, e outros.
 
EQÜIDADE – É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos. As pessoas não são iguais, portanto, têm necessidades diferentes.
 
INTEGRALIDADE – este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o principio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos.
 
O SUS desde sua criação ajudou e ajuda muito a população, mas ainda tem muito a melhorar e todos podem contribuir com as futuras mudanças, pois ele é o sistema do país e busca sempre atender a todos da melhor maneira possível.
 
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