RODA DE CONVERSA PARA DISCUTIR A REFORMA DA CENTRAL DE ESTERILIZAÇÃO DO HOSPITAL

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Os estudos para reforma e adequação da Central de Esterilização do hospital já estavam bastante adiantados, inclusive com consultas e acompanhamento da Vigilância Sanitária. O “programa de necessidades”, ou seja, o levantamento de todas as demandas dos funcionários, da gestão e adequação de fluxos para atender normativas sanitárias, já havia sido exaustivamente detalhado e contemplado em um projeto arquitetônico que ao final de alguns meses foi finalizado. Projeto arquitetônico pronto faltava a aprovação da Vigilância Sanitária! E assim cópia do projeto foi protocolado para aprovação na VISA. Ao analisar o projeto observei que o mesmo atendia às normas sanitárias, porém faltava uma confirmação! As pessoas que iriam trabalhar dentro daqueles ambientes não teriam alguma contribuição a dar para melhorá-los? Os engenheiros, arquitetos e as pessoas da gestão administrativa trabalham o projeto arquitetônico para adequá-los às normas e em conformidade com os recursos disponíveis, mas são os funcionários do setor que irão conviver o “dia a dia” nestes ambientes e interagir entre si.

E, assim, combinamos uma “roda de conversa” com os funcionários, a gestão, engenheiro e arquiteto.

Dada a palavra inicialmente aos funcionários várias questões foram levantadas: necessidade da instalação de bebedouro na área “limpa” da central de modo que os funcionários não necessitassem sair do setor; estudo para viabilizar o acesso dos funcionários a copa externa nos intervalos do trabalho (tendo em vista que não é permitida a instalação de copa no ambiente interno); adequação do mobiliário em relação a ergonomia (mesas baixas); etc. A principal discussão ocorreu em relação a instalação das autoclaves, que com o remanejamento acordado conseguiu-se ampliar o espaço interno da área “limpa”, melhorar o fluxo, diminuir o calor do ambiente e facilitar a manutenção das autoclaves. Com o ganho de espaço na área “limpa” conseguiu-se a instalação de uma sala administrativa que até então se resumia numa mesa colocada num canto da parede.

Finalizada a reunião, com o projeto construído coletivamente a quatro mãos (funcionários, gestão, engenheiro/arquiteto e vigilância sanitária), fizemos uma foto para registrar e documentar o encontro.  

A produção do espaço físico na saúde baseada na construção coletiva, no encontro de saberes, no protagonismo dos sujeitos, no compartilhamento de experiências, … constitui-se no exercício droda de conversa para discussão de reforma na Central de esterilização do hospitala AMBIÊNCIA.