Vídeos do Ciclo de Estudos sobre Saúde Coletiva e Biopolítica – Incidências no Brasil

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O Ciclo de Estudos sobre Saúde Coletiva e Biopolítica acontece de abril a junho de 2016 na PUC e foi organizado a partir da parceria entre o Núcleo Lógicas Institucionais e Coletivas da PUC – SP, o Laboratório de Estudos da Violência e Vulnerabilidade da Universidade Mackenzie e a Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Psicologia.

Destacamos aqui dois momentos de relevo para aqueles que trabalham com as redes virtuais e/ou territoriais em saúde e que, portanto, se deparam com a saúde coletiva na sua dimensão multitudinária. Os vídeos vão abordar e problematizar a necessidade de instrumentalização das práticas com modos mais afeitos à análise da saúde como produção de vida na alteridade. Alteridade e comunidade como o norte concreto do pensamento e das ações em saúde.

 

 

Luiz Augusto de Paula Souza e Rogério da Costa, do Laboratório de Inteligiencia Coletiva da PUC, falam neste primeiro vídeo sobre a construção e o funcionamento da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência desde 2011. Explicitam nessa construção um modo de lidar com as diferenças não a partir das identidades, onde a régua da normalidade se faz o padrão de verdade e se impõe explícita ou implicitamente nos olhares, mas justamente a partir da radicalidade do acolhimento de toda e qualquer diferença. Foi deste lugar que a política foi desenhada e nada mais atual e potente para pensarmos qualquer pedaço do trabalho em saúde no qual estejamos alojados e, mais ainda, a vida sob a forma em que a vivemos hoje.

Rogério da Costa traz o conceito de bioidentidade , de Nikolas Rose, e a expressão foco de experiência, de Foucault, como chaves para a discussão. Buscar a identidade por intermédio de uma condição biológica  e reinvindicar direitos a partir de movimentos que se pautam estritamente pelas bioidentidades pode ser uma armadilha.

 

 

 

Ricardo Teixeira, professor da faculdade de medicina da USP, fala da Produção do comum e a experiência da Redehumanizasus. Ricardo participa da rede deste a sua constituição em 2008.  Parte do livro de Paulo Virno, A Gramática da Multidão,  para fazer uma provocação, uma fala sugestiva do que temos experimentado na RHS. Retoma o conceito de multidão ou multitudo, de Spinoza, a partir de Virno, para confrontá-lo com o de povo

 

Isto é apenas uma ínfima parte de tudo o que emergiu nas intensas falas desta tarde. Dar relêvo a elas por aqui tem a função de chamar para o diálogo e fazer reverberar na RHS mais um foco de experiência.

A experiência dos afetos produzidos por todas estas falas pode agora reverberar pois torna-se pública neste dispositivo e se faz plena em cada um que com ela tiver contato.

 

Vídeos dos Modos de Cer – feitos  a partir do trabalho com a Política de Atenção às Pessoas com Deficiência

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

https://redehumanizasus.net/93436-filmes-sobre-redes-estrategicas-do-ms-vale-muito-acessar-e-divulgar

 

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