Organização da Urgência e Emergência

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 Apesar da política de atenção básica ter sido estruturada para atender as necessidades de saúde da população,  de um modo contínuo, regionalizado e realizando  ações preventivas, curativas e promotoras de saude, ainda assim a  desarticulação da rede impede que ela atue efetivamente em cima dos problemas de saúde da população. Isso gera  um certo descredito por parte dos usuários em relação a resolutividade  na atenção primária e consequentemente,  acarreta na  superlotação  dos serviços de urgência / emergência.Com isso,  a qualidade  desses serviços prestados é diminuída, comprometendo assim a integralidade da assistência. Alem disso, houve um aumento da procura desses serviços devido ao crescente número de casos oriundos de acidentes de trânsito e da violência urbana, gerando aumento dos gastos com internações hospitalares , com o uso de  Unidade de Terapia Intensiva (UTI)  além da alta taxa de permanência hospitalar destes pacientes.Fatores como  esses tornam visível a necessidade de reestruturação do sistema de saúde. Diante disso algumas medidas são essenciais para que os Serviços de Emergência Médica seja   de fato, eficaz, como a melhoraria da infra-estrutura e adequação para o atendimento da emergência unidades básicas de saúde e os hospitais secundários, para não congestionar as instituições de nível terciário. Areas como a de  atenção neonatal, de trauma, unidade de tratamento intensivo e  semi-intensivo,  necessitam de mais recursos para funcionarem efetivamente além da melhoria da organização desses serviços para atender à demanda. Apesar disso,  para garantir o acesso de todos na em hospitais urgência emergência visando  a equidade a solução é  priorizar os casos mais graves  contudo para que as pessoas com com urgência menores serem atendidas  na atenção primária, è necessário que o sistema se a organizasse de modo voltado às necessidades das doenças crônicas pois assim seria possível atender esses casos que suscitam menos urgência , reduzindo e a longo e médio prazo a procura por esses serviços emergenciais. Sabe-se que grande parte dos atendimento nos serviços  de emergência e urgência poderiam ser resolvidos  na atenção básica, por isso  quanto melhor for  o atendimento e  o acesso a esses serviços de saúde , isso refletirá  em uma melhoria da qualidade da assistência  hospitalar e  emergêncial, já que diminuiria a sobrecarga.  Também é necessário  concientizar a população  sobre  a verdadeira finalidade desses serviços .  Outra ferramenta que pode ser utilizada para reorientar a o modelo de assistência  na urgência e emergência  a é mpliar as funções do enfermeiro dentro dessas unidades  também para áreas gerenciais e administrativas, de modo a incorporar seus conhecimentos  técnicos, científicos  na busca pelo aperfeiçoamento da assistência  na urgência/ emergência. Visando da organização não só desses serviços , mas sim de todos   dos sistemas regionalizados,  foi lançada em 2003 a portaria 1863 / MG,   que regulamenta a Política Nacional de Atenção às Urgências primando pela universalidade, equidade e integralidade do atendimento . Como ainda existia a  necessidade de reorganizar sistema de referência e contra referência e também de articular os serviços de urgência hospitalar com os demais níveis de atenção, foi lançada a portaria de  1828/GM de 2004 que propôs atribuições gerais e específicas das Centrais de Regulação Médica de Urgências  suporte técnico para estruturar e operacionaliza-las.Essa reorganização além de  ser barata bastante rápido em comparação com as outras ações que o SUS precisa realizar para  garantia tentar solucionar seus problemas assistenciais no caso relacionados à urgência e emergência.