Enfermagem tem atuação fundamental no combate à sífilis e ao HIV

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Mesa redonda debateu inovações e horizontes de atuação da Enfermagem no combate à sífilis e ao HIV.



Os horizontes de atuação da Enfermagem foram discutidos na mesa redonda “Inovação e Estratégias na atenção à sífilis e ao HIV”, realizada  no 19º CBCENF. “A ampliação da atuação da Enfermagem na realização de testes rápidos e na aplicação da penicilina benzatina vai contribuir de forma decisiva para o controle do HIV/Aids e da sífilis”, afirma o conselheiro federal Vencelau Pantoja, coordenador do debate.



A penicilina benzatina é o único medicamento aprovado para o tratamento de sífilis em gestantes, por ser comprovadamente capaz de atravessar a barreira placentária e evitar a graves complicações graves na formação do bebê. Em 2015, 6,6 a cada 100 mil brasileirinhos nasceram com a doença, que pode provocar complicações graves, inclusive cegueira e morte.



A penicilina benzatina pode ser aplicada em unidades básicas de Saúde, tanto por enfermeiros quanto por técnicos e auxiliares supervisionados.  O antibiótico pode ser prescrito por enfermeiros dentro de protocolo de programas de Saúde institucionais. “Os riscos do não-tratamento são muito maiores do que a possível ocorrência de reações adversas”, ressaltou a enfermeira Francisca Freitas, que participou da mesa juntamente com Itana Santos e Miriam Freire.



O Cofen aprovou em setembro  parecer normativo atualizando as normas para a realização do testes rápidos. Utilizados para triagem, os testes são de fácil execução, não exigem infraestrutural laboratorial e ficam prontos em até 30 minutos. Podem ser feitos também por profissionais de nível médio, sob supervisão de enfermeiro.

Fonte: Ascom – Cofen