Qual o impacto das redes sociais na sua saúde mental?

Ótimo tema para um debate. Vejo o computador com os seus diversos  desdobramentos tecnológicos wébicos, incluindo as redes socias, como uma das maiores invenções da humanidade em todos os tempos. Surgiu para facilitar a vida das pessoas em todos os aspectos, mas a forma como muitos utilizam esta ferramenta é doentia, prejudicial à saúde em todos os níveis. Há poucos dias, vi uma reportagem sobre uma pessoa que dirigia usando o smartifone conetado no whatsapp, e terminou saindo da pista e caindo num buraco. E como este, são muitos os relatos de pessoas que, volta e meia, estão se dando mal por conta do uso exagerado e inadequado do celular. Muitas estão tão dependentes das redes socias que não conseguem se desgrudar delas um só instante. Certo dia estava numa churrascaria e ao lado da minha mesa havia um grupo de quatro pessoas, e para surpresa minha, quando olhei, as quatro estavam cada uma com seu smartifone, navegando provavelmente nas redes sociais, conclui. E intimamente perguntei: qual é a graça em sair em grupo para uma churrascaria e ficar cada um no seu celular sem conversar um com o outro? Muito louco isto!

Bom trazendo a questão para o pessoal, e tirando os excessos, gosto muito das redes sociais. Apesar de me deparar com muitas situações que me deixam deprimida, gosto muito de navegar nas redes sociais, e o saldo é mais positivo que negativo. Através delas me conecto com pessoas que fisicamente não teria esta possibilidade. Me informo, aprendo, me divirto, choro, sorrio, viajo, sonho, me distraio…

Na minha saúde mental, o impacto das redes sociais (ou o termo correto seriam mídias sociais) é extremamente positivo e benéfico uma vez que desenvolvi a Folha de Lírio: O Jornal Virtual da Saúde Mental, inicialmente como projeto de pesquisa e inovação  durante minha graduação em Gestão Hospitalar, mas sobre tudo esse projeto que tem sua interface mais próxima das pessoas pela interação possível nas mídias sociais das quais destaco especificamente o Facebook, me deu a oportunidade de conhecer pessoas incríveis e de manter contato com tantas outras que por vezes a vida insiste em separar. Não vejo malefícios uma vez que por também ser portador de uma deficiência física, não sou o tipo de pessoa mais popular ou bom em esportes daquele tipo que as pessoas convidam para festas e tem aquelas vidas agitadas que a gente só assiste na Malhação da Globo. Então resumindo acredito que  acabei me tornando um “Ciberativista” como Sabrina magicamente um dia me chamou , justamente por ecoar minha voz através da internet promovendo Saúde Mental (inclusive mantendo a minha). Claro que preferia estar na praia ou na balada me divertindo pra valer com muitos dos amigos que tenho nas redes sociais, mas a vida normal acaba orbitando para a rotina do trabalho com o qual ganhamos o pão de cada dia, então sobra pouco tempo para outras diversões e a nossa liberdade fica restrita até onde nosso dinheiro alcança, então mais uma vez a internet nos permite viajar um mundo inteiro sem sair de casa, isso também é saúde!