Crítico, Pós-crítico, Hiper-crítico: como se desdobra para o Trabalho e Educação na Saúde?

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Move-me uma necessidade de sentir as reverberações de algumas intuições nesta rede…

Sem buscar a evidência argumentativo que sinto merecer a idéia a seguir (num outro momento, talvez), aparece-me claro que uma correta nomeação do que tem sido chamado de "perspectivas pós-críticas em Educação" seria melhor nomeada por "perspectivas hiper-críticas em Educação". Pois não se trata de jogar fora "o menino junto à água da bacia": trata-se de caminhar com a tradição crítica de um modo que ela própria se supere ante novos e singulares horizontes sócio-culturais – trair por fidelidade, como diria Derrida sobre sua relação com a Psicanálise.

Daí uma tarefa investigativo que me parece honrosa: se é certo que foi a tradição crítica (em toda sua diversidade fratricida – Lourau…) que matriciou movimentos impulsionados por idéias-força possibilitadoras de eventos como, por exemplo, uma Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (central, apesar e por conta mesmo de suas contradições internas, convocatórias de suprassunções dialéticas e dialógicas), que possibilidades se abrem neste campo se buscarmos radicalizar, nele, as pretensões de auto-superação crítica de tal tradição: hiper-crítica?