Alunas UNOESTE colocam em prática a Política de Atenção à Saúde do Trabalhador em uma ESF de SP

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O Programa de Aproximação Progressiva à Prática (PAPP) do Curso de Medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) de Presidente Prudente insere os estudantes desde o primeiro termo em sete Estratégias Saúde da Família, nos municípios de Presidente Prudente e Álvares Machado.

Os acadêmicos participam como membros das Equipes Interdisciplinares das ESFs e capturam as Necessidades de Saúde dos moradores das áreas adscritas às Unidades de Saúde. Facilitadores do PAPP estimulam a criação de Planos de Ação com a finalidade de criar ambientes saudáveis para a comunidade local. Um dos Planos de Ação estimulados pelos Facilitadores abordou a Política de Atenção Integral à Saude do Trabalhador, de acordo com a Norma Regulamentar Número 6. Os estudantes visitaram uma marcenaria existente no território da ESF e puderam entender a necessidade da utilização de alguns equipamentos de proteção individual (EPI) pelos trabalhadores. A partir da visita, os estudantes organizaram uma ação de Educação em Saúde para os trabalhadores que laboram em uma empresa localizada no território de Saúde.

Alertaram os trabalhadores sobre a necessidade de utilizar EPIs, dando uma importância maior para o protetor facial/ máscaras com o propósito de evitar doenças respiratórias em uma marcenaria localizada no interior paulista.

Acadêmicos realizaram uma visita domiciliar no território de uma Estratégia de Saúde da Família (ESF) na qual a esposa e 2 filhas residem em uma casa conjugada com uma microempresa de marcenaria. O trabalhador autônomo e independente é responsável por manter a sua família. Seu ambiente de trabalho se localiza na parte anterior da casa sendo considerado um ambiente seguro, bem iluminado e ventilado, porém ele não utiliza os aparatos necessários para sua proteção individual. Foi orientada a utilização de máscara, luvas, protetores auriculares e óculos de proteção com objetivo de evitar futuras doenças como alergias, pneumonia por hipersensibilidade e asma, dentre outras doenças respiratórias e/ou outros agravos. Foi argumentado que o uso de máscara simples não propicia proteção adequada para a atividade laboral executada pelo trabalhador, em relação às partículas liberadas pela madeira, sendo primordial a utilização de máscaras específicas, com 95% de filtragem. Nesta data também, os acadêmicos levaram uma máscara oferecida pela Unidade de Saúde, para demonstrar ao usuário do SUS, o modelo de preferência que deveria ser adquirido.

Após a Ação de Educação em Saúde, os facilitadores organizaram uma reflexão utilizando o Arco de Maguerez. Os Facilitadores consideraram que o uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Estudantes consideraram que o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais, durante e depois da fase ativa de trabalho.

 

Referências:

Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

Disponível em:

https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1823_23_08_2012.html&ved=2ahUKEwiBur-litDeAhXBiZAKHdyPBdoQFjAAegQIAhAB&usg=AOvVaw1j5utokZP1zYManFs1t5Mf

Consulta em 12 11 2018 às 22h 11min.