Apresentação pessoal e revisão sobre o papel do enfermeiro no eixo da Raps

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Olá a todos, me chamo Felipe Gustavo da Fonseca, sou acadêmico da pós graduação do curso de Enfermagem psiquiátrica e saúde mental, pela faculdade de ciências médicas da Santa casa de São Paulo, tendo como professoras orientadoras: Luciane Régio e Carol Ballan.

A enfermagem no eixo da Raps:

De acordo com a lei 10.216/2001 que contempla a restruturação das políticas públicas, no contexto que tange o acolhimento, atendimento de pessoas com transtorno mental, e a elaboração do PTS, e reinserção do indivíduo na sociedade, de forma mais humana e ética, respeitando e reforçando os direitos dessas pessoas garantidos na constituição. Essa lei contempla a descentralização do modelo antigo de atendimento dessas pessoas que eram enclausuradas em instituições manicomiais, uma verdadeira barbaridade, na qual não se respeitava a cidadania e os direitos mais básicos das pessoas que ali eram internadas (­Santos, 2018).

No ano de 2011 foi implementada a Raps (rede de atenção psicossocial) pelo sistema único de saúde, que contempla o sofrimento psíquico de fatores múltiplos e que deve ser trabalhado e desenvolvido a partir do PTS (programa terapêutico singular) juntamente com a equipe multidisciplinar, que além de envolver os profissionais da saúde, inclui o paciente e seus familiares, durante todas as etapas do planejamento. O enfermeiro tem como função, coletar dados e realizar o levantamento de diagnósticos de enfermagem, além de realizar intervenções que se fizerem necessárias durante o tratamento. Ações como a PE (processo de enfermagem) e CE (consulta de enfermagem), são privativas do profissional enfermeiro e indispensáveis durante a elaboração do PTS e evolução ou revisão do mesmo. (Almeida e Mazzaia, 2018)

Referência bibliográfica:

Lei: 10.216 de 6 de Abril de 2001.

Santos, Mayla Andressa dos. Integração no meio científico de Enfermagem em saúde mental: relevância acadêmica. 2018.

Almeida, Patrícia Aline de; Mazzaia, Maria Cristina. Consulta de Enfermagem em saúde mental: vivência de enfermeiros da rede. Rev. Bras. Enferm. vol.71  supl.5 Brasília, 2018.