Atenção Primária à Saúde Quebrando Tabus

Oi Thiago,
Que legal essa proposta de seminário na Atenção Básica colocando em debate essa temática tão importante.
Temos uma sociedade com elevado índice de pessoas homofóbicas, com forte aversão às diversidades sexuais, e fomentar esses movimentos que ajudem a desconstruir esses valores é necessário.
Muito bacana a proposta do concurso cultural. Gostaria de saber mais sobre ele. Como vai funcionar? Que atividades podem ser inscritas?
O link do evento compartilhado no texto não está ativo. Dá para você refazê-lo? Facilitará o acesso!
Grata pelo compartilhamento do evento!
Abraços!
Emília

Caro Tiago, que bom tê-lo de volta a Rede Humanizasus!
E que tema provocativo para o debate você nos traz aqui?
Tenho me aproximado muito desta temática que envolve a saúde e a comunidade LGBT e tem sido uma grata surpresa de militância e força, ao mesmo tempo que passo a conhecer outros vieses de sofrimento, para além das doenças, geradas pelo preconceito.
Há um grupo na SES de SC que está trabalhando no sentido de aceitação não só do nome social nos hospitais públicos estaduais, como também o direito de escolha sobre o modo de tratamento (por exemplo se será internado/a em ala feminina ou masculina, bem como sanitários trans inclusivo, entre outras coisas. Tem sido uma luta da humanização por aqui e uma experiência incrível.
Há também uma experiência de uma ambulatório em Florianópolis que atende as questões trans como terapia hormonal, entre outros desafios para a saúde destas pessoas. A proposta é incluir estas pessoas nos serviços de saúde das regiões onde moram, mas enquanto isto ainda não é uma realidade, estão sendo atendidos nesta ambulatório regional.
Fico feliz em saber que haverá este evento em SP.
Seguimos deste modo em um movimento único, só geograficamente separados.
Grande abraço e aguardarei ansiosa um relato sobre as discussões do evento.

Querido Tiago,
Como disse essa semana em sala de aula com você presente, é uma alegria muito grande ver você “emergir das camadas profundas” desta Rede, com a qual você colaborou através do seus conhecimentos em tecnologia da informação, para contribuir, agora, como médico formado e médico de família e comunidade em formação. Trajetória linda!
E sabemos que você não vai parar por aí! A MFC e, por extensão, a Medicina brasileira está ganhando um quadro valiosíssimo, que trará grandes contribuições para uma medicina mais humana. Eu prefiro dizer uma medicina efetivamente para humanos, mas não para um humano “em geral” e, sim, para qualquer humano, em toda sua diversidade de expressões e jeitos de ser humano…
Grande abraço!