Conselho Gestor de Saúde- Dialogando sobre experiências e desafios

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Roda de conversa

Maria Izabel de Mendonça Alves – Odontóloga – Professora do Centro Universitário -Cesmac , Aluna da disciplina de Humanização na Saúde.  do Mestrado Profissional Ensino na Saúde – FAMED – UFAL.

Coordenadores da Disciplina de Humanização da Saúde do MPES-FAMED/UFAL: Profº Dr. Sérgio Seiji Aragaki e a Profª Drª Cristina Camelo de Azevedo.

 

         O grupo Integrado de saúde do Centro Universitário –Cesmac  em Maceió, composto por professores de diversos curso como: Enfermagem, Nutrição, Odontologia, Medicina, Psicologia, Biomedicina, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Serviço social, se reunirão  na tarde de quarta-feira dia 09/05/18, em uma roda de conversa para discutirem sobre CONSELHO GESTOR DE SAÚDE, assunto este de suma importância para o fortalecimento dos direitos sociais e cidadania.  Foram abordados os seguintes pontos sobre Conselhos Gestores de Saúde – O que são, quais são as bases legais, que características deve ter esse conselho, qual sua importância, quais seus limites e desafios. Também foi feita algumas questões para a reflexão do grupo como:

– A ausência da população e profissionais nos conselhos significa apenas desmotivação e desinteresse?

 – Que fatores tem contribuído para os limites da participação social na política de saúde?

 – Que concepção de participação estão presentes no interior do SUS?

Roda de conversa 09/05/18

         A principal função do conselho é a de PARTICIPAR DA GESTÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE, entendendo que essa gestão deve ser participativa e compartilhada, esse tipo de gestão são atividades que buscam melhorar a gestão do SUS com a participação dos profissionais da saúde e da comunidade no planejamento das políticas de saúde. Ela garante a participação igualitária de cada membro do grupo, considerando os diferentes saberes e vivencias dos(as) participantes. A Gestão Participativa está baseada na construção de consensos, deve identificar e reconhecer as diferentes opiniões, num processo de discussão e negociação. Vale lembrar que participar é ter igualdade de poder, domínio dos recursos e capacidade de construção conjunta, convivendo com as diferenças e superando conflitos. Participação na gestão torna todos corresponsáveis pelos resultados que alcançamos, não é à toa que e esse tipo de gestão é defendido dentro da PNH – Política Nacional de Humanização. O conselho deve interagir com outros órgãos e/ou secretarias para ampliar seu campo de atuação, buscando uma maior resolutividade de suas ações; seus membros devem seguir uma conduta ética e política na ação conselheira.

     É muito importante levarmos este tipo de discussão no âmbito das instituições de ensino superior, já que são elas a formadora desses profissionais de saúde com perfil generalista, humanista, crítico e reflexivo.