ESTUDANTES DE MEDICINA CAPACITAM TRABALHADORES EM MANOBRA DE HEIMLICH E RCP EM PRESIDENTE PRUDENTE

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Todo ano, 400 mil pessoas morrem de infarto no Brasil. Cerca de 90% das vítimas de PCR vão à óbito antes de chegarem a uma unidade de saúde. Segundo estatísticas, 86% dos casos ocorrem nos lares e 14% em vias públicas ou em lugares de grande concentração de pessoas.

A PCR é a interrupção da circulação sanguínea, consequência da interrupção súbita ou ineficácia dos batimentos cardíacos. Uma das formas de fazer com que o sangue volte a circular pelo organismo e o ar entre nos pulmões é aplicar uma RCP de qualidade, que se realizada de forma correta é fundamental no atendimento de qualquer vítima de PCR, chegando a dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência da vítima. Além da manobra de RCP, a manobra de Heimlich também deve ser conhecida por todos. O engasgo é a obstrução causada por um corpo estranho preso nas vias aéreas superiores, que pode causar asfixia, com consequente morte se não houver atendimento adequado.

Em 2013 o Ministério da Saúde registrou 825 crianças de até 14 anos que morreram por engasgamento. Visto isso, estudantes do curso de medicina da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE), através do Programa de Aproximação Primária a Prática (PAPP), capacitaram trabalhadores de uma fábrica de gelo, que fica próximo à Estratégia de Saúde da Família (ESF) na qual estão inseridos.

Como objetivo, visamos a promover saúde, orientar e capacitar trabalhadores de uma fábrica para situações de engasgo e parada cardiorrespiratória, afim de proporcionar suporte e aumentar a sobrevida da vítima caso não haja um profissional de saúde no local.

Os estudantes da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) utilizaram o próprio espaço da fábrica e bonecos fornecidos pela universidade para capacitarem os profissionais. Primeiramente foi distribuído um questionário aos trabalhadores sobre o assunto. Após, uma dupla de alunos explicou e demonstrou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar e manobra de Heimlich em adultos e bebês. Por último, novos questionários foram distribuídos para verificarmos se realmente houve entendimento do assunto abordado.

Dessa forma, os acadêmicos de Medicina colocaram em prática os conteúdos teóricos ventilados na Universidade do Oeste Paulista e contribuíram para a capacitação de profissionais que não são da área da saúde em manobras essenciais para garantir a sobrevida de uma vítima.

REFERÊNCIAS:

https://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2513-engasgo