Escrevo com a intenção de dialogar através dessa postagem com as alunas e alunos do Curso de Especialização em Enfermagem Psiquiátrica/Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
Recentemente comecei a ler algumas postagens que traziam panoramas históricos da saúde mental através dos tempos, mais precisamente do século XVIII até nossos dias.
Constatei que mesmo passados alguns séculos, ainda carregamos muitas cicatrizes e preconceitos que impõe grilhões invisíveis ao sofredor psíquico e a outros extratos da população que são invisibilizados pela sociedade.
Em alguns textos constatei a consagração da figura médica ao status de herói e sua psiquiatria “salvadora”, ainda que cheia de vícios.
Compartilho o pequeno filme cujo título é: O antes e o depois da LOUCURA, nele vemos depoimentos de profissionais de saúde, usuários de CAPS, moradores do Serviço Residencial Terapêutico que juntam suas vozes a de tantas outras pessoas que tiveram suas vidas profundamente modificadas pela Reforma Psiquiátrica Brasileira.
Aguardo os votos e comentários das alunas e alunos da Professora Luciane Régio Martins, neste post.
“Um CAPS apesar de todas as dificuldades, (e elas existem) sempre estará anos luz a frente do mais bem equipado hospital, psiquiátrico”
Por Eliana Flávia de Souza Oka
Embora os tempos tenham mudado, os estigmas permanecem vivos, preconceitos, discriminação, o individuo tem que lutar na selva de pedra para conseguir sobreviver, o trabalho da equipe multi sempre será melhor do que o hospital psiquiátrico, seguiremos firmes na Luta antimanicomial ??