O orientador de fluxo vivo no HEDA, em Parnaíba: trabalhando a diretriz do Acolhimento no AcolheSUS

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Posso ajudar?” soa quase tão bom quanto “quer um café?

É assim, movidos pelo sentimento bom de acolher e aquecer, que trabalhadores e gestores do HEDA se esforçam para qualificar as práticas do  orientador de fluxo vivo na  principal porta de entrada do hospital, a urgência.

Na verdade, urgência, emergência e casos menos graves abarrotam os hospitais públicos Brasil afora, e no HEDA não é diferente. O que é diferente aqui é a atitude proativa de pessoas que no dia-a-dia do serviço oferecem ajuda ouvindo, prestando atenção, informando, direcionando, levando pela mão.   Seus instrumentais de trabalho são uma prancheta, papel,  caneta e boa disposição;  conhecer  a organização interna do serviço, o ritmo próprio  das atividades,  a estrutura física do hospital, as equipes de referência e as diferentes possibilidades de ajudar fazem desses sujeitos  parceiros valiosos na produção do cuidado.

Suas tarefas diárias se dão em intenso movimento de ir e vir, de observar, de acudir e amparar;  incluem o acolhimento ao  usuário e seus acompanhantes com toda a carga de fragilidade e ansiedade que trazem;  incluem a empatia, a busca pela resolutividade, pela garantia de direitos, pela diminuição do sofrimento, pelo alívio da dor, pelo respeito à subjetividade e aos valores de cada um.  Assim, é uma estratégia importante e valiosa para trabalhadores, gestores e usuários. É o “Posso ajudar?” do HEDA. Melhor que isso, só oferecendo junto um café!