POESIA DO ÍNDIO

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No útero da mata
No eco do verde
No núcleo da vida
Acima da terra o céu avistava
Abaixo do sol luz irradiava
As noites de lua índio admirava

Índio sorria e na mata nascia
Índio vivia e na terra crescia
Índio corria brincava e dançava
Índio se amava plantava e colhia
Índio caçava pescava e cuidava
Índio cantava era feliz e sabia

Não se achava dono mas tinha tudo
A ambição não lhe dominava
Honestidade do seu ser brotava
Não explorava e não enganava
Não era hipócrita e também não fingia
Não poluía e amando seguia

No útero da mata
No eco do verde
No núcleo da vida
Acima da terra o céu avistava
Abaixo do sol luz irradiava
As noites de lua índio admirava

Mas branco chegou chegando
Pra engabelar nosso povo
Branco foi índio expulsando
Índio arrancado da terra
Nossas tribos branco exterminando
Branco roubou nossa terra

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