PSE e ESF promovendo desenvolvimento integral de escolares em Presidente Prudente, SP.

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  O Programa Saúde  na Escola contribui para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica no município de Presidente Prudente, no interior paulista. Acadêmicos do Curso Médico da Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) são estimulados, por meio da Metodologia Ativa da Problematização, a executar ações de prevenção, promoção e atenção à saúde no território adscrito à Estratégia Saúde da Família (ESF). O Programa Saúde na Escola (PSE) foi oficialmente instituído no ano de 2007 por meio do decreto 6286, de 5 de dezembro, atuando com base no Princípio da intersetorialidade. No Ciclo Pedagógico, os Acadêmicos entenderam que a escola é um espaço de relações, sendo importante para o desenvolvimento de um pensamento crítico e político, que são a base para a construção de valores pessoais, crenças, conceitos, além de maneiras do escolar conhecer o mundo e os determinantes para a produção social da saúde. Facilitadores estimularam ações dos Acadêmicos no PSE, que tem como principal objetivo proporcionar aos escolares a participação em programas e projetos que articulam saúde e educação. A ideia é buscar enfrentar as vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento das crianças, adolescentes e jovens no Brasil. Existem algumas Diretrizes que os Acadêmicos consideraram, no Planejamento das Ações Intersetoriais no Programa Saúde na Escola (PSE), a saber: I. Tratar a saúde e educação integrais como parte de uma formação ampla para a cidadania e o usufruto pleno dos direitos humanos; II. Permitir a progressiva ampliação intersetorial das ações executadas pelos sistemas de saúde e de educação com vistas à atenção integral à saúde de crianças e adolescentes; III. Promover a articulação de saberes, a participação dos educandos, pais, comunidade escolar e sociedade em geral na construção e controle social das políticas públicas da saúde e educação; IV. Promover a saúde e a cultura da paz, favorecendo a prevenção de agravos à saúde, bem como fortalecer a relação entre as redes públicas de saúde e de educação; V. Articular as ações do Sistema Único de Saúde (SUS) às ações das redes de educação pública de forma a ampliar o alcance e o impacto de suas ações relativas aos educandos e suas famílias, otimizando a utilização dos espaços, equipamentos e recursos disponíveis; VI. Fortalecer o enfrentamento das vulnerabilidades, no campo da saúde, que possam comprometer o pleno desenvolvimento escolar; VII. Promover a comunicação, encaminhamento e resolutividade entre escolas e unidades de saúde, assegurando as ações de atenção e cuidado sobre as condições de saúde dos estudantes; VIII. Atuar, efetivamente, na reorientação dos serviços de saúde para além de suas responsabilidades técnicas no atendimento clínico, para oferecer uma atenção básica e integral aos educandos e à comunidade. A articulação entre os setores Saúde e Educação ocorreu na prática em uma Escola Municipal ligada ao Território da ESF Morada do Sol, em Presidente Prudente, SP. Os participantes consideraram como positiva a ação de Promoção à Saúde desenvolvida no território da ESF.

Referências: Programa Saúde na Escola (PSE): intersetorialidade como premissa para desenvolvimento integral. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&url=https://educacaointegral.org.br/experiencias/programa-saude-escola-intersetorialidade-desenvolvimento-integral/&ved=2ahUKEwjfz-Gi2-7iAhUmH7kGHXCzBg0QFjAPegQIChAB&usg=AOvVaw1Jl-nzKXQrDI-5nz55Z_Jw