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Um Cordel sobre Escovação – O DENTISTA REPENTISTA

Obs.: o texto a seguir foi elaborado em conjunto com os alunos Gabriel e Léo, do curso de Odontologia da UNIVAP, e publicado (edição independente) como folheto na série "Cordéis Joseenses"; tem sido apresentado em escolas e eventos desde o final de 2009   O DENTISTA REPENTISTA (Paulo R. Barja / Gabriel Cequeira / Léo […]

Um Canta-se

O que resta depois do desencanto? O encanto? Um em canto? De lugar ou de som? Tanto silêncio sem lugar, Tanto lugar sem silêncio! Qual som? Minha voz? Minha?! A voz, O tom, Um faça-se, Um canta-se e lá no canto, Naquele canto, Um lugar e um som, Um murmúrio, Um sussurro, Um chora-se, Um […]

Poema-denúncia: Doutor que comete crime também tem que ser punido

(um poema-denúncia sobre o “Caso Kalume”, ocorrido em 1986 em Taubaté, denunciado em 1987 e julgado apenas em outubro/2011)   Um caso estarrecedor ocorreu em Taubaté; fico de cabelo em pé, sem disfarçar minha dor: cirurgião professor que num crime havia agido ia impune, bem vestido… contra essa loucura, ergui-me: Doutor que comete crime também […]

O novo.

  Fica, parece imóvel Crônico Na verdade acumulando… Quietamente Até que a explosão iminente É anunciada por tremores Parece uma perturbação Passageira Mas vai adiante A sinergia transborda E daí A crise se instaura E vai ser norma, então Parecendo imóvel.

O ENCONTRO DOS RIOS

O ENCONTRO DOS RIOS Por Ray Lima QUADRA FUNDA PARA JOSÉ IVO PEDROSA Os rios, poetas que não escrevem, desenham com o pincel da água de irrigar a terra seca caminhos para a vida passar. Os rios são poetas. Poetas de recitar com passarinhos, grilos, teiús, lontras, pacas… poemas ensopados de peixes, camarões. Os rios, […]

Mortal Loucura

Que essa beleza absurda… urda A beleza mortal do cuidado sagrado que não tem cura.   Mortal loucura (Caetano Veloso) Na oração, que desaterra … a terra, Quer Deus que a quem está o cuidado … dado, Pregue que a vida é emprestado … estado, Mistérios mil que desenterra … enterra. QUEM NÃO CUIDA DE […]

Atenção Básica no Alto do Morro

Mulheres – Agentes Comunitárias de Saúde No fundo de um barraco no alto do morro Um cãozinho guarda a porta La dentro duas almas se escondem do mundo Protegem o afeto mútuo Da feia realidade da fronteira Que separa a cidade dos excluídos Da cidade dos cidadãos certinhos Em sua luta para vingar seus fantasmas […]

HOMENAGEM ÀS MULHERES – PSIND / MG – DIA 8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES!

                                                                Um pedaço de trapo que fosse Atirado numa estrada Em que todos pisam Um pouco de brisa Uma gota de chuva Uma lágrima […]

Para o Post nº 100, O lugar-comum

  "O lugar-comum eu canto; Quão barata é a saúde! Quão barata é a nobreza! Abstinência, sem falsidade, sem glutonaria, sem luxúria; O ar livre eu canto, liberdade, tolerância, (Leva, aqui, a principal lição – que não é a dos livros – nem a das                     […]

acho que estou fervilhando, rs, mais uma poesia

Ser intensivamente intenso Com todas as consequências, Ser militante da vida, tenso, Mas sempre e sempre fluências. O tédio para os sem potência, As normas para os inseguros, Para os supérfluos, evidência, A vida para os maduros. Porque viver é perigo Ousar na incerteza, De o risco ser amigo, No duro, correnteza. Há vida, senhores, […]