CHARLATANISMO NO SUS
A dispensação de terapias picaretas através do SUS viola os quatro princípios da bioética:
1) Autonomia: A adoção dessas terapias pelo SUS passa a mensagem de que seriam formas consagradas e eficazes de tratamento (efeito do jaleco branco), desinformando e reduzindo a autonomia decisória dos usuários do SUS;
2) Ausência de Malefício: Os efeitos colaterais dessas terapias não são, na sua maioria, conhecidos. A opção por esses tratamentos pode privar o usuário de acesso a tratamentos mais eficazes, contribuindo para agravar seu problema de saúde;
3) Benefício: O benefício dessas terapias equivale apenas ao efeito placebo. Seria mais barato, e tão eficaz quanto, oferecer pílulas de açúcar e farinha;
4) Justiça: O desperdício de recursos públicos escassos com essas terapias picaretas desvia os mesmos parcos recursos de outras modalidade mais eficientes de terapia e diagnóstico, das quais as pessoas estão necessitadas. P. ex., o SUS não oferece avaliação neuropsicológica.
Acho que é o caso de fazer duas perguntinhas bem simples:
1) Quem está por trás dessa história?;
2) Por que as autarquias médicas, psicológicas e das ciências da reabilitação são tão incompetentes?
Vitor Geraldi Haase
Será que isso é levar o melhor atendimento para a nossa população?
Por Raphael Henrique Travia
Olá Michelli,
Eu acho que você está mal informada e por isso o seu post acaba passando uma mensagem errada:
O termo alternativo não se usa mais, o correto são terapias complementares Práticas Integrativas e Complementares.
Dessa forma ninguém vai largar o tratamento médico através da alopatia para fazer reiki, argila ou massagem, etc…
Entenda o que é complementar não excluí o tratamento médico e nem tão pouco viola nenhum código de ética.
O que me assusta na sua postagem é a grande carga de ignorância que ela carrega pela forma como está escrita e a meu ver apenas dissemina o preconceito reforçando interesses de classes profissionais e não a defesa do SUS.