O Acolhimento com classificação de risco em Sorocaba: desafios e resultados.

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 Apesar das grandes dificuldades que encontramos no caminho para construção de um SUS mais humanizado, renova nosso ânimo saber que de alguma forma estamos no caminho certo. E esta indicação além do dia-a-dia, teve um reforço do prêmio de menção honrosa da 9ª Mostra de experiências exitosas do Prêmio David Capistrano no 24o Congresso do Cosems-SP.

Autores: Fernanda Aparecida Gimenes Vieira*/ Paulo Góes Ribeiro**
*Enfermeira Supervisora do Projeto Acolhimento/**Gerente do Projeto Acolhimento
Acolhimento com Classificação de Risco em Sorocaba: resultados e possibilidades.
Introdução
            O Acolhimento na saúde é visto como produto da relação entre trabalhadores de saúde e usuários, indo além da ‘recepção, atenção, do conceito do Aurélio, expressando uma atitude de inclusão’ (BRASIL, 2006). Já no processo de trabalho, este pode evidenciar as dinâmicas e critérios de acessibilidade a que os usuários estão submetidos (FRANCO et al,  1999).
Ante a constatação de que parte significativa da população não era atendida em seus problemas de saúde, e reconhecendo os princípios e benefícios dos dispositivos de Acolhimento e Classificação de Risco, a Secretaria Municipal de Saúde de Sorocaba em 2005 os definiu como um dos Projetos Prioritários, a fim de reverter este problema.
Apesar dos desafios encontrados, comuns também em outras cidades, como a dificuldade de trabalho em equipe, a sobrecarga do enfermeiro, a pouca participação do médico, e a manutenção da equipe, os dispositivos de Acolhimento e Classificação de Risco se mostraram como duas tecnologias de fundamental importância, possibilitando o aumento do acesso, bem como sua oferta equânime, transformando assim a realidade dos serviços na construção da Humanização.