O ACOMPANHANTE AGORA É REALIDADE NA MATERNIDADE MARLY SARNEY EM SÃO LUÍS

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 A presença do acompanhante está acontecendo na Maternidade Marly Sarney em todos os setores da maternidade.  Antes do início das atividades do Plano de Qualificação das Maternidades, o acompanhante era permitido apenas na UTI Neonatal e com algumas limitações, agora depois  da realização de oficinas e rodas de conversa para discussão do tema, o acompanhante acontece em todos os setores da maternidade com livre escolha da gestante. Hoje na UTI é livre acesso para os pais,a visita dos avós acontece todos os dias das 08 hs às 18 hs e os irmãos nas quintas feiras acompanhados pelas psicólogas, a fim de viabilizar o preparo emocional das crianças para o acesso a UTI. Este processo vem ocorrendo com a participação dos gestores, trabalhadores e usuários da maternidade.
        Vera, mãe de um RN da UCI diz: “excelente, (…) porque eu acho que o bebê distante da mãe a preocupação aumenta…, não sabemos o que estar acontecendo… E perto dele estamos observando tudo o que está acontecendo (…). A equipe é boa todos profissionais capacitados e estão todos de parabéns”.
      Cristian, pai de bebês gemelar, estando um na UTI e o outro na UCI complementa: “Tinha em mente que a UTI era um local apavorador… quando fui informado que os meus filhos iriam para UTI…, o impacto foi terrível (…) é como se fosse comprar o caixão e vela… Hoje eu tenho uma visão diferente… Depois dessa troca de experiência, eu só tenho a elogiar.
  Nos outros setores da maternidade o acompanhante também acontece de livre escolha da mulher, mesmo ainda sem ter ambiência adequada, como no pré parto, parto e Alojamento conjunto. Esta tem sido uma meta perseguida por todos, o de cuidar da melhoria da ambiência para oferecer melhores condições de conforto, climatização, privacidade e acolhimento. De acordo com a Supervisora de Enfermagem do Centro Obstétrico Anna Clara a resistência dos profissionais foi menor do que se esperava e isso tem facilitado muito a introdução do acompanhante na maternidade.
 Maria Raimunda, Acompanhante do ALCON relata: “eu acho muito bom, se eu fosse para casa ficaria muito nervosa (…) “Só ficar na frente do hospital já me sinto melhor, então faz idéia dentro (…) Eu não conseguiria ficar em casa, sinto necessidade de estar aqui, perto da minha filha e da minha netinha, orientando nos cuidados do bebê,auxiliando nas mamadas…por isso não tolero limitações. Fico por elas e por mim (…) Eu me sinto útil, não quero que ela se preocupe. Ela não quer nem que eu vá para o almoço (…) Não consigo dormir, fico querendo estar perto (…)  “… eu acho bom, aqui no alojamento a gente vai aprendendo coisas importantes em termos de saúde.
No Alojamento a presença do acompanhante vem favorecer a equipe e desmistificar  que o acompanhante atrapalha, muito tem contribuído com a ajuda na assistência quando a equipe orienta mães  e acompanhantes com os cuidados de higiene do bebê,  aleitamento materno como: massagem nas mamas, ordenha, posição e pega do bebê no peito, tornando assim o acompanhante participativo no cuidado da mulher e RN.