Descrição
Um dos maiores desafios enfrentados pela Política Nacional de Humanização (PNH), desde seu surgimento em 2003, é o de fazer coincidir as práticas em humanização na Saúde com o sentido conferido por esta Política ao termo ‘humanização’. Confrontando-se com sentidos incapazes de acionar movimentos reais de mudança na Saúde, metrificados a partir de uma concepção idealizada do humano, à PNH coube o desafio da redefinição do conceito, apartando-o desse homem ideal, metro- padrão de práticas normalizadas e normatizadas. O humano real, aquele que não cabe em uma norma e que não corresponde a nenhuma existência concreta, é buscado então pela PNH a partir da inclusão dos diferentes sujeitos envolvidos no processo de produção de saúde, trabalhadores, usuários e gestores.