Descrição
A Política Nacional de Humanização como política transversal propõe a descentralização, valorizando o fazer coletivo e a autonomia da gestão da rede de serviços, buscando articular os diversos setores de trabalho e os diferentes profissionais, com os usuários atendidos. Assim, as organizações de saúde devem ser espaços de produção de bens e serviços e de valorização do potencial inventivo dos atores desses serviços, em que os processos de trabalho e experiências sejam discutidas e compartilhadas coletivamente, promovendo um ambiente de trabalho mais saudável e resolutivo. A presente cartilha traz uma discussão sobre o trabalhar em rede na produção de saúde, como uma importante ferramenta para produção de novos sujeitos e novas práticas, rompendo com os processos de trabalho fragmentados e verticalizados, propondo novos arranjos institucionais que potencializem os coletivos-rede.