Posso Ajudar? dispositivo associado ao Acolhimento vêm contribuíndo na humanização dos serviços de saúde do SUS Belo Horizonte
Compas: Compartilho com vocês deste importante momento para nós no SUSBH. Finalizamos a implantação do Posso Ajudar, que têm se mostrado um potente dispositivo associado ao Acolhimento, em todos os 147 centros de saúde e nas 8 upas da nossa Rede de atenção. Espero em breve falar um pouco para vocês desta experiência que têm movimentado nossa Rede, trazendo reflexões às equipes locais, contribuindo para a humanização das relações dos usuários com nosso sistema de saúde.
Abrs a todos
Ana Pitchon
(Clique abaixo, no "leia mais", para ver fotos e vídeo)
Para ver as fotos:
https://portalpbh.pbh.gov.br/
E o vídeo:
Para ver mais uma matéria em vídeo sobre este trabalho, clique aqui.
8 Comentários
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Caro Ricardo, eu costumo dizer que o Posso Ajudar têm promovido dois movimentos; um em direção a humanização do encontro do usuário com o serviço e outro provocando reflexões sobre a postura dos trabalhadores diante dos usuários; dos processos de trabalho e da organização da unidade; como este serviço é ofertado para a comunidade e como o usuário vê este serviço. Os estagiários têm trazido a ótica do usuário para dentro do serviço, ou seja, eles "traduzem" para a equipe o modo como o usuário caminha e é tratado dentro daquele serviço. Isso TUDO tem provocado um movimento na Rede impressionante, se transformando em um importante instrumento de gestão na implementação de mudanças na direção da qualificação e humanização das relações, da atenção e da gestão. O mais impressionante e estimulante nesta estória, é que estas possibilidades foram aflorando ao longo da experiência, nos mostrando as suas potencilaidades. E para a formação destes estudantes a contribuição tem sido significativa: eles passam a ter outra visão do SUS, tenho falado que com o programa temos trazido novos aliados, sem contar a importância que eles percebem em um atendimento baseado na humanização, no respeito pelas singularidades, pela troca de saberes e experiências.
No mais, abraços para você
Ana Pitchon
Por Cláudia Matthes
E QUE REENCANTA!
Vocês descrevem um novo modo de fazer saúde com muito brilho e cuidado, um modo singular de atender a um enorme coletivo!!!!!
Parabéns pelo trabalho pq mostra a coragem de não ficar surdos as falas dos usuários!
Isso sim é producão de saúde!
Com afeto
Cláudia Peju
Compas: gostaria muito de conhecer outras experiências de Posso Ajudar que existam pelo nosso país. O que vocês acham de compartilharmos estas experiências e as suas potencialidades? Ricardo, convido você para nos contar da experiência do Butantã. O que acham?
Abrs
Ana
Ana Pitchon
Enfermeira,coordenadora municipal ESF, apoiadora institucional PNH
Ajuricaba / Ijuí/RS
Por Ana Rita Trajano
Bom demais ver este trabalho do SUS-BH aqui, Ana!! Parabéns por tudo, e especialmente, por publicar este post, entrando neste movimento da "nossa REDE", que nos possibilita a socialização e a troca de experiências de humanização do SUS…
Importante dizer, lembrando de nossas ações, em parceria com a SMSA-BH, em defesa da Paz e Não-violência nos espaços de trabalho do SUS, que o "Posso Ajudar", como um "dispositivo da PNH associado à Diretriz do Acolhimento", favorece a abordagem de conflitos e a prevenção de violências nas portas de entrada do SUS.
Lembremos também que o 2º Módulo do nosso curso de formação de tutores/apoiadores da PNH, que se realizará em 30/09 e 01/10, terá como um dos temas a serem abordados as Diretrizes do Acolhimento e da Ambiência. Será importante que você leve esta experiência para "colocar na roda".
Vamos conversando, abração, Ana Rita
Por Shirley Monteiro
Penso o ACOLHIMENTO como um dispositivo tão importante que sempre me preocupa que ele não se restrinja ao que se dá no ACCR,assim tenho nas práticas chamado a atenção de colegas e nas capacitações da Educação permanente no local de trabalho, para o " Acolhimento abrangente", e "Acolhimento do devir". O Posso Ajudar que voces mostram aqui, assim como o Acolhimento na Sala de Espera que o Ricardo pontua, são maravilhosos exemplos da amplitude do Acolhimento Abrangente, e que se dá no devir dos encontros entre usuários e profissionais do SUS !
Um abraço a todos que amplificam o SUS QUE DÁ CERTO.
Shirley e Claudia, realmente esta experiência têm nos remetido ao acolhimento enquanto postura e não "locus", que considera o outro nas suas singularidades e dores, próprias de cada sujeito. Este dispositivo associado ao acolhimento (como Ana Rita Trajano tão bem o define) têm se tornado um verdadeiro "ativador de rede", e quando falo desta "estória", me remeto aos desdobramentos que esta experiência têm despertado em todos os sujeitos envolvidos. Obrigada pelas palavras carinhosas tecidas delicadamente por esta teia que nos envolve.
Abr
Ana Pitchon
Por Ricardo Teixeira
Muito interessante o trabalho todo!
Muito especialmente interessante pensar o "posso ajudar" como um "dispositivo associado ao acolhimento". Ressalta o caráter "multi-dispositivo" do acolhimento ou, em outras palavras, o caráter "composto" do dispositivo acolhimento, passível de ser "desdobrado" numa miríade de outros dispositivos.
Essa compreensão do processo pode fazer toda a diferença com outras propostas de "posso ajudar"…
Outra faceta desse projeto que deve ter "muita história pra contar" é a incorporação de estudantes de graduação nessa aventura. Isso não é uma experiência trivial, como pudemos experimentar aqui no Centro de Saúde Escola do Butantã (USP), onde estamos desenvolvendo, há um ano, um projeto de extensão com alunos de graduação (chamado "Acolhimento e Humanização na Saúde") em tudo semelhante ao que vocês conseguiram realizar em toda a rede básica.
Parabéns!
Abs,
Ricardo