HUMANIZAÇÃO E TECNOLOGIA
HUMANIZAÇÃO E TECNOLOGIA
O humano diz respeito às pessoas e há muito o bem-estar das pessoas deixou de ser uma preocupação. Mas, esse é um fato geral, é importante aplicá-los a fatos particulares. Por exemplo, referntes à saúde e seus profissionais.
A humanização depende de reconstruir os padrões da tradição da medicina, da mudança de comportamento,da valorização do caráter e da adoção da virtude. Isto porque todo o conhecimento e todod o trabalho visam a um bem.
Os avanços da tecnologia na área da saúde inegavelmente revolucionaram a vida humana. Remédios, vacinas e equipamentos têm controlado doenças e prolongado vidas. Porém, todo excesso é prejudicial e atualmente existe uma fascinação pelas máquinas ( por parte dos profissionais e também dos pacientes), havendo uma óbvia preferência por uma prática quantitativa, em detrimento da qualitativa.
Ficou esquecida a tecnologia leve, tão importante no processo saúde/doença. Falta tempo e/ou interesse para o exame clínico ( uma imagem é mais valorizada); falta tempo para OUVIR as queixas do doente, inclusive causando irritabilidade, nos profissionais, quando atende alguém que quer detalhar o que sente. Houve um distanciamento entre os profissionais e seu cliente, trazendo consequentemente, a desconfiança e descrédito.
Essa situação desumaniza a prática das ciências da saúde. Numa época em que é crescente a busca por Direitos e conscientização social, vamos atrás do que perdemos: a tomada de pulso, a palpação, a ausculta, a escuta das queixas. Para só depois, se necessário for, solicitar exames. Enfim, vamos resgatar a nossa valorização como paciente através da exigência do aprimoramento das consultas.
Não haverá um salvador da pátria, nós é que temos de buscar a nossa salvação. Como? tomando conhecimento dos "Direitos dos Pacientes". O primeiro diz que "Os profissionais de saúde DEVEM dar ao paciente um atendimento HUMANO, ATENCIOSO E RESPEITOSO. A humanização na saúde começa aqui. Sugiro aos leitores buscarem e socializarem informações sobre estes direitos.
Honilda Camêlo, Assistente Social/ Maceió- AL